Neste 25 de março, celebramos o Dia Nacional do Oficial de Justiça, uma data que vai muito além de uma simples homenagem. É o momento de reconhecer a essencialidade desses profissionais que atuam como verdadeiros Agentes de Inteligência Processual, garantindo a efetividade das decisões judiciais e promovendo a concretização dos direitos fundamentais em todo o território nacional.
Mais do que cumprir mandados, os Oficiais de Justiça exercem uma função estratégica no sistema judiciário. São eles que interpretam situações complexas, mediam conflitos e coletam informações decisivas para o andamento dos processos. Essa atuação exige preparo técnico, sensibilidade social e, muitas vezes, coragem diante das adversidades e riscos enfrentados no dia a dia da função.
A FENASSOJAF reafirma, neste dia, o compromisso com a valorização da categoria e a luta permanente pelo reconhecimento do risco inerente à atividade. Os riscos são reais e constantes: ameaças, deslocamentos em áreas de difícil acesso e, por muitas vezes, agressões verbais e físicas inesperadas. Reconhecer esses perigos é também respeitar o trabalho incansável de quem está nas ruas garantindo que a Justiça chegue a todos os cantos do país.
Além disso, a Associação Nacional enfatiza a necessidade de políticas de proteção, melhores condições de trabalho e reconhecimento legal que contemple a complexidade e a importância do papel desempenhado pelos Oficiais de Justiça.
Neste 25 de março, a FENASSOJAF parabeniza cada Oficial de Justiça que, com dedicação e compromisso, transforma decisões em realidade e contribui para uma sociedade mais justa e democrática. Que essa data inspire não apenas celebração, mas também avanços concretos em direitos, reconhecimento e respeito.
Parabéns colegas, a FENASSOJAF tem orgulho em representar e defender tão importante segmento do Judiciário!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A luta pelo reconhecimento do risco da atividade desempenhada pelos Oficiais de Justiça avança no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira (20), a reunião de líderes na Câmara dos Deputados confirmou, com unanimidade, que o Projeto de Lei 4015/2023 estará em pauta na próxima terça-feira (25), Dia Nacional do Oficial de Justiça.
O PL, que trata do risco da atividade, tem sido alvo de intensa mobilização das entidades representativas nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR e estaduais. Ao longo desta semana, os dirigentes intensificaram os esforços e promoveram novas ações de mobilização na Câmara, em busca da garantia de que a proposta fosse incluída na ordem do dia.
O empenho da Frente Parlamentar em Defesa dos Oficiais de Justiça, através do presidente Coronel Meira, junto com as entidades, foi fundamental para a confirmação da matéria em pauta. Agora, a expectativa é que os deputados avancem na análise e aprovação do projeto, garantindo o reconhecimento do risco da atividade dos Oficiais de Justiça.
A Fenassojaf reforça o chamado para que todos os Oficiais estejam em Brasília e acompanhem esta importante votação na próxima terça-feira.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou o recurso de um jardineiro de Ibirité (MG) contra decisão que impediu a penhora dos proventos de aposentadoria de um dos sócios de uma empresa, militar da reserva, para pagar dívidas trabalhistas.
O colegiado havia determinado anteriormente a penhora de 30% dos valores, mas, em razão do diagnóstico de câncer posterior à sentença, as magistradas entenderam que mantê-la implicaria ofensa à dignidade do executado.
Na ação trabalhista, ajuizada em julho de 2016, a empresa e a Companhia de Energia Elétrica de Minas Gerais, tomadora de serviços, foram condenadas ao pagamento de diversas parcelas trabalhistas.
A ação correu todas as instâncias e, em dezembro de 2023, a ministra Liana Chaib, do TST, determinou a penhora de 30% dos proventos da aposentadoria do sócio para quitação da dívida, conforme a jurisprudência da corte.
Contudo, em maio do ano passado, o aposentado pediu ao TRT a revisão da medida com base num fato superveniente: recentemente, tinha recebido o diagnóstico de câncer de próstata e, em abril, teve de se submeter a uma cirurgia, com despesas hospitalares elevadas.
Com isso, passou a depender da aposentadoria, e a penhora poderia comprometer seu tratamento.
O TRT acolheu o pedido e revogou a penhora. Foi a vez, então, de o empregado recorrer ao TST para pedir seu restabelecimento.
Única fonte
Relatora do caso, Chaib considerou informações do TRT de que os proventos de aposentadoria são a única fonte de renda do sócio, fato comprovado por sua declaração do Imposto de Renda do exercício 2024. Ela destacou também o fato de o aposentado estar com vários descontos de empréstimos consignados por conta do tratamento.
Para a ministra, o caso é peculiar, porque contrapõe o direito do credor à satisfação do seu crédito e os direitos fundamentais do executado acometido de doença grave, com a garantia mínima de sua subsistência.
“É preciso fazer um juízo de ponderação”, observou, lembrando que a situação pode comprometer a vida do aposentado e representar afronta ao princípio da dignidade humana.
A ministra assinalou que o Código de Processo Civil (CPC, artigo 505, inciso I) prevê a modificação da coisa julgada nas relações jurídicas de trato continuado em casos de modificação no estado de fato ou de direito, e a parte pedir a revisão do que foi definido na sentença.
Fonte: Conjur, com informações da assessoria de imprensa do TST
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho alterou a análise do Pedido de Providências da Fenassojaf para a concessão do reajuste da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça e incluiu o processo na pauta da sessão presencial marcada para o próximo dia 31 de março.
Conforme divulgado anteriormente, o pedido da Associação Nacional estaria em pauta na sessão virtual, entre 21 e 28 de março. Porém, segundo informações da assessoria jurídica, o CSJT promoveu a alteração para a inclusão da matéria na sessão presencial da segunda-feira (31).
A Fenassojaf segue com a atuação de visitas e entrega de memoriais aos conselheiros, reafirmando o posicionamento da Assessoria de Gestão do Conselho Superior, em defesa da aprovação da IT para as Oficialas e Oficiais da Justiça do Trabalho.
A Associação também estará presente na sessão do CSJT do dia 31 de março e acompanhará a deliberação sobre a majoração da Indenização de Transporte.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Uma Oficiala de Justiça do TJES foi vítima de uma tentativa de homicídio durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de um veículo, na cidade de Guarapari.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, na sexta-feira (07), a servidora foi ao endereço indicado no mandado para apreender o automóvel, quando foi impedida de realizar a diligência. Segundo o relato, a sogra do proprietário empurrou a servidora para retirá-la da frente da garagem, afirmando que não permitiria a apreensão. Na sequência, ao tentar sair com o carro, o intimado teria prensado a Oficiala contra seu próprio veículo, estacionado na frente da garagem, em uma tentativa de fuga. Temendo pela integridade física, a servidora acionou a Polícia Militar, o que levou o homem a desistir da saída do local. Antes da chegada dos policiais, no entanto, ele fugiu do local.
A sogra alegou aos policiais que a Oficial não havia apresentado identificação ou mandado judicial. Entretanto, uma testemunha, depositário fiel e parte interessada na apreensão, confirmou a versão da servidora.
Além da tentativa de atropelamento, a Oficiala relatou ter sido alvo de desrespeito e agressões verbais por parte da esposa do intimado, que se opôs à diligência de maneira agressiva e questionou a validade do mandado, mesmo após o esclarecimento da autenticidade e exibir a assinatura digital do documento. Durante toda a ocorrência, a mulher teria proferido insultos e expressões de menosprezo à ordem judicial, além de incitar resistência contra a execução da medida judicial.
A servidora descreveu o episódio como "momentos de terror", relatando que ouviu frases como "passa por cima" e "bate no carro até ele sair", enquanto o representante do banco também era ameaçado com socos e tapas no veículo. Os relatos ainda registram que quando ela percebeu que se encontrava prensada, na região da cintura, entre o carro do requerido e o próprio veículo estacionado, não era possível se movimentar. Então, instintivamente, em uma atitude de desespero, gritou por socorro e o condutor cessou o movimento do veículo e retornou com o carro para a garagem. Tudo pôde ser acompanhando pela atendente do 190, que estava em ligação e tentava acalmar e orientar a Oficiala, solicitando que a servidora permanecesse na ligação.
Somente após a solicitação de reforço e a determinação judicial de arrombamento, a apreensão do veículo foi concluída, com o uso de guincho devido à recusa da entrega das chaves.
Em nota emitida nesta sexta-feira (14), o Tribunal do Espírito Santo lamentou o ocorrido e condenou veementemente qualquer forma de violência, especialmente contra aqueles que desempenham suas funções em prol da justiça e da sociedade. “Essa nota de repúdio reforça o nosso compromisso com a segurança e a integridade dos servidores públicos no exercício de suas atribuições”, enfatiza o TJ. Confira a íntegra da Nota do TJES
Este é mais um caso lamentável de violência contra uma Oficiala de Justiça que, às vésperas do Dia Internacional da Mulher, é submetida a momentos de risco no exercício da função. A Fenassojaf se solidariza com a Oficiala do TJES e reforça todo o empenho para a aprovação do reconhecimento do risco inerente à atividade das Oficialas e dos Oficiais de Justiça.
“Assim como o caso da colega Maria Sueli Sobrinho que teve destaque em todo o Brasil, a tentativa de homicídio contra a Oficiala do TJES é mais uma situação que reafirma o risco da nossa atividade. Estamos bastante confiantes de que no dia 25 de março sairemos vitoriosos do Plenário da Câmara dos Deputados para a garantia de medidas que assegurem a proteção das servidoras e servidores na execução dos mandados. Nos solidarizamos com a Oficiala do Espírito Santo e temos acompanhado de perto todas essas lamentáveis ocorrências, reafirmando a nossa assistência a cada uma das colegas”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho analisará, em sessão virtual marcada para acontecer entre os dias 21 e 28 de março, o Pedido de Providências da Fenassojaf para a concessão do reajuste da Indenização de Transporte aos Oficiais de Justiça.
No último dia 19 de fevereiro, a Assessoria de Gestão Orçamentária do CSJT emitiu parecer sobre o pedido em que menciona a aprovação ocorrida no Conselho da Justiça Federal, via Acórdão 0663944, para a concessão da majoração da IT utilizando uma composição de índices formada pela variação percentual do IPCA entre setembro de 2022 e dezembro de 2023, conjuntamente com a expectativa de mercado dos dados inflacionários (IPCA) de 2024, totalizando 10,26%, “redundando no valor de R$ 2.289,21”.
A equipe técnica informa, ainda, haver disponibilidade orçamentária no atual Projeto de Lei Orçamentário (PLOA) da Justiça do Trabalho, para conceder o reajuste na Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça “para o valor mensal individual de R$ 2.289,21, no presente exercício financeiro”. Confira AQUI o parecer completo
A partir da inclusão do tema em pauta, a assessoria jurídica da Fenassojaf atuará, na próxima semana, junto aos conselheiros, com a entrega de memoriais, reafirmando o posicionamento da Assessoria de Gestão, em defesa da aprovação da IT para as Oficialas e Oficiais da Justiça do Trabalho.
Para o diretor jurídico Fabio da Maia, "finalmente há uma perspectiva concreta de reajuste da Indenização de Transporte na Justiça do Trabalho, da mesma forma que a Fenassojaf conseguiu para a Justiça Federal. O valor, por mais que não atinja nossas expectativas, foi calculado com base em índice inflacionário desde a última recomposição, o que deverá sinalizar uma tendência de vinculação para os próximos pleitos. Sem dúvida é uma vitória para a nossa categoria. Sigamos trabalhando!".
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A luta das Oficialas e dos Oficiais de Justiça por reconhecimento e segurança no exercício da função alcança um momento crucial. O Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados definiu para o dia 25 de março a votação do Projeto de Lei 4015/23, que reconhece o risco inerente à atividade. A escolha da data é simbólica, pois celebra o Dia Nacional dos Oficiais de Justiça, reforçando a importância desse momento histórico para o segmento.
A Fenassojaf, juntamente com a Afojebra e a Fesojus-BR, conclama todas as Oficialas e os Oficiais de Justiça a estarem em Brasília no dia 25 de março para acompanharem de perto essa votação decisiva. A presença maciça da categoria será essencial para demonstrar a força da mobilização e chamar a atenção para a importância da aprovação do PL 4015/23.
A inclusão do projeto na pauta do plenário da Câmara é resultado de um intenso trabalho de articulação promovido pelas entidades representativas e pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Oficiais de Justiça, deputado Coronel Meira, junto aos parlamentares. Em 2024, a inclusão dos Oficiais de Justiça no projeto foi garantida no Senado, por meio de emenda apresentada pela senadora Daniela Ribeiro, a quem as entidades e os Oficiais de Justiça expressam profundo agradecimento. Em seguida, a atuação junto ao senador Weverton, relator da matéria, foi fundamental para a aprovação naquela Casa.
Na Câmara, o trabalho contínuo e persistente da Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR garantiu a apresentação do Destaque para Plenário pelos deputados Ricardo Silva e Jonas Donizete, ambos de São Paulo.
A atuação promovida ao longo desta semana na Câmara dos Deputados foi decisiva para o compromisso do presidente Hugo Motta em pautar o tema, tão importante e essencial para todas as Oficialas e todos os Oficiais de Justiça do Brasil.
ESTEJA EM BRASÍLIA NOS DIAS 25 E 26 DE MARÇO!
A Afojebra, Fenassojaf e Fesojus conclamam as Oficialas e os Oficiais de Justiça federais e estaduais a estarem em Brasília no dia 25 de março para acompanharem a sessão plenária que analisará o risco da atividade. “São anos de atuação, trabalho e luta por este importante reconhecimento que está muito próximo de ser alcançado”, afirma a presidenta da Associação Nacional, Mariana Liria.
Além disso, no dia 26/03, Oficialas e Oficiais terão a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional dos Oficiais de Justiça, marcada para às 9 horas, no mesmo plenário da Câmara dos Deputados. Este será um momento de celebração e do reconhecimento da importância do segmento para a Justiça brasileira.
A Fenassojaf conclama todos(as) os Oficiais(las) de Justiça a estarem em Brasília nos dias 25 e 26 de março, unindo-se à mobilização e participando deste momento histórico e de conquista para a categoria!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Os Oficiais de Justiça de todo o Brasil têm até às 14 horas desta quinta-feira (13) para efetuarem a inscrição para a palestra sobre Autoproteção e Segurança do Oficial de Justiça. Realizada pela Assojaf/BA em parceria com a Fenassojaf, o evento virtual acontece nesta sexta-feira (14), das 9h às 12h, e contará com a participação do especialista Flávio Di Mambro, diretor do Núcleo de Segurança e Inteligência da Justiça Federal do Distrito Federal.
Com ampla experiência na segurança institucional, Di Mambro já atuou como chefe da Seção de Inteligência da JFDF e supervisor da Seção de Cumprimento de Mandados, coordenando as ações de 95 Oficiais de Justiça.
Para a presidenta da Assojaf/BA, Heica Amorim, o evento trará informações essenciais para a segurança dos Oficiais de Justiça, que enfrentam riscos diários no exercício de suas funções. “A palestra será conduzida por um especialista na área e trará orientações essenciais para aprimorar nossa segurança e bem-estar no exercício da profissão”, afirma.
Inscrições terminam nesta tarde!
A Fenassojaf reforça que as inscrições terminam nesta quinta-feira, às 14h, e as vagas são limitadas! Para as associações filiadas, cada entidade tem direito a 15 inscrições para os Oficiais associados.
A presidenta da Fenassojaf, Mariana Liria, destaca a relevância do tema, principalmente diante da atual conjuntura onde diariamente novos casos de agressões e violência são registrados. “A Fenassojaf é pioneira na luta pelo reconhecimento do risco e está em Brasília nesta semana atuando por essa importante pauta. O risco da atividade ganhou visibilidade, principalmente, após o recente caso de agressão sofrido pela Oficiala do TJMG, Maria Sueli Sobrinho. Neste sentido, é fundamental que todos os colegas participem da palestra para deterem de conhecimentos sobre ações que reduzam os riscos durante as diligências”, destaca.
Garanta sua Participação! CLIQUE AQUI e se inscreva!CLIQUE AQUI e se inscreva!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Através da articulação feita pelo deputado Coronel Meira (PL/PE), presidente da Frente Parlamentar Mista dos Oficiais de Justiça, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), recebeu, na noite desta quarta-feira (12), as entidades nacionais Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR.
O principal ponto da pauta foi o pedido para que o Projeto de Lei 4015/23 seja pautado com urgência. A proposta, que reconhece o risco inerente à atividade dos Oficiais de Justiça, é uma demanda histórica da categoria e tem sido defendida pelas entidades junto ao Congresso Nacional. Durante a reunião, os dirigentes enfatizaram a gravidade da situação enfrentada pelo segmento, com destaque para o recente caso da Oficiala Maria Sueli Sobrinho, brutalmente agredida no dia 8 de março enquanto cumpria um mandado em Minas Gerais.
Desde 2024, a Fenassojaf, ao lado das demais entidades representativas, tem atuado ativamente junto aos parlamentares para sensibilizar o Legislativo sobre os riscos enfrentados pelos Oficiais de Justiça. A segurança da categoria tem sido um dos focos principais de atuação, reforçando a necessidade da aprovação do PL 4015/23 para garantir maior proteção a esses servidores em todo o país.
Durante a conversa, os representantes da Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR aproveitaram a oportunidade para parabenizar Hugo Motta pela gestão à frente da Câmara dos Deputados, ressaltando a importância do diálogo entre o Parlamento e as categorias que buscam melhores condições de trabalho.
A Fenassojaf segue atenta aos desdobramentos dessa interlocução e continuará engajada na defesa dos interesses dos Oficiais de Justiça, reforçando a luta pela segurança e pelo reconhecimento do risco da profissão.
Da Fenassojaf, Caroline P. ColomboFoto: assessoria da Câmara dos Deputados
A Fenassojaf vem a público manifestar o mais profundo repúdio à agressão sofrida pela Oficiala de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), Maria Sueli Sobrinho, no último sábado (08), em Ibirité (MG). A servidora foi brutalmente atacada enquanto cumpria um mandado judicial, sendo atingida no rosto com um soco e uma cabeçada por um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, padrasto do destinatário da ordem judicial.
A covarde agressão ocorreu no Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta histórica pelo respeito e igualdade de direitos. O fato de uma Oficiala de Justiça ter sido violentamente agredida por um homem insatisfeito com o cumprimento da decisão judicial reforça o alerta para o grave cenário de violência de gênero, realidade combatida incansavelmente pela Fenassojaf e demais entidades representativas da categoria. É inadmissível que uma servidora pública, no estrito cumprimento de seu dever legal, seja alvo de tamanha brutalidade. A indignação ainda é maior quando as agressões partem de outro servidor, responsável pela Segurança Pública deste país.
De acordo com as informações divulgadas, os golpes desferidos pelo policial militar causaram cortes e intenso sangramento no rosto da Oficiala, que precisou de atendimento médico. O agressor foi preso e conduzido à delegacia, conforme noticiado pela imprensa.
A Fenassojaf, em atuação conjunta com as demais entidades nacionais e estaduais de todo o Brasil, tem como uma das principais bandeiras de luta o reconhecimento do risco da atividade e trabalha para que medidas de proteção sejam efetivadas.
Os Oficiais de Justiça enfrentam, diariamente, situações de hostilidade, ameaças e violência, colocando em risco não apenas a integridade física dessas servidoras e servidores, mas o próprio cumprimento da Justiça.
O registro da violência em Minas Gerais reforça a necessidade de políticas efetivas que garantam maior segurança para os Oficiais de Justiça em diligências, incluindo o porte de arma e a adoção de protocolos rigorosos para evitar registros como esse.
A Fenassojaf segue atuante e acompanhará os desdobramentos do caso, reafirmando o compromisso na defesa dos direitos e segurança dos Oficiais de Justiça em todo o país.
Nenhuma agressão será tolerada! Somos Oficiais de Justiça no pleno exercício do seu dever e exigimos respeito! Chega de violência contra Oficialas de Justiça, chega de violência contra a mulher!
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Corregedoria do TRT da 2ª Região determinou o arquivamento de Pedido de Providências contra um Oficial de Justiça, que havia sido questionado por não cumprir um mandado de penhora e avaliação de bens.
No processo, o magistrado responsável pelo pedido afirmou que o Oficial de Justiça não cumpriu o mandado expedido em 9 de outubro de 2024, alegando a existência de um pedido de parcelamento do débito. De acordo com o juiz, a simples existência do requerimento de parcelamento não suspendia automaticamente a execução.
O juiz ainda acusou que a decisão do Oficial “é absolutamente desprovida de qualquer fundamento legal ou fático, não servindo, portanto, de escusa para o descumprimento da determinação deste juízo” e determina o encaminhamento da questão à Corregedoria para as providências cabíveis.
Na defesa, o servidor alegou que a conduta estava de acordo com o artigo 149-A da Consolidação das Normas da Corregedoria, o qual estabelece que, quando apresentado um documento que demonstre a inviabilidade da penhora, o Oficial de Justiça deve submeter a questão à apreciação do juiz antes de proceder com a apreensão dos bens.
O Oficial de Justiça, que é associado da Aojustra, esclareceu que, ao constatar o pedido de parcelamento da dívida protocolado em 18 de outubro, optou por não cumprir o mandado naquele momento. Ele destacou ainda que, em situações anteriores, a mesma executada solicitou parcelamento e cumpriu regularmente com os pagamentos, justificando, assim, a ação cautelosa.
Em 9 de janeiro de 2025, o juiz deferiu a solicitação do parcelamento, com a comprovação do pagamento de três parcelas já em 15 de janeiro. Neste sentido, o Oficial de Justiça reafirmou que a conduta seguiu os procedimentos legais e princípios da simplicidade no processo do trabalho, sem gerar atrasos ou descumprimento da ordem.
Aberto o prazo para manifestação do Juiz requerente, o magistrado informou que não havia nada a acrescentar, indicando que aceitou as explicações fornecidas pelo Oficial de Justiça.
Diante do esclarecimento e da confirmação de que não houve prejuízo ao processo, a Corregedoria da 2ª Região arquivou o Pedido de Providências sob a justificativa de não haver motivos para qualquer penalização ao Oficial de Justiça.
A Aojustra desempenhou um importante papel para a defesa do associado, que comprovou a boa-fé e experiência do servidor no exercício da função. Segundo o diretor Fernando Viegas, “a partir do momento em que a Associação teve conhecimento do processo, nós tomamos todas as medidas cabíveis para auxiliar o colega e obtivemos a vitória com o arquivamento do processo. A Aojustra tem o papel de representar de seus associados e está sempre à disposição para lutar em defesa dos Oficiais de Justiça”, finaliza.
Fonte: Aojustra
Os associados à Fenassojaf têm 50% de desconto no curso “Atuação do Oficial de Justiça como Agente de Inteligência Processual – pesquisa pessoal e patrimonial” que acontece entre 10 de março e 7 de abril.
Através da parceria com a Afojebra, entidade coirmã, a Associação Nacional conseguiu incluir os Oficiais Federais filiados para aproveitarem essa oportunidade.
Com carga horária de 20 horas, o curso 100% virtual oferece uma abordagem prática e estratégica sobre o papel do Oficial de Justiça na coleta e análise de informações essenciais para o cumprimento das ordens judiciais.
Por cinco segundas-feiras seguidas, os participantes aprenderão técnicas de investigação patrimonial e pessoal, utilização de bases de dados, sigilo bancário e fiscal, além de noções de inteligência processual para otimizar a efetividade das diligências.
As aulas acontecem por meio da Escola Superior dos Oficiais de Justiça do Brasil (ESOJUB), com o Oficial do TRT da 15ª Região, Renato Oliveira.
Colega associado da Fenassojaf! A atuação do Oficial de Justiça como Agente de Inteligência Processual é uma realidade e investir no aprimoramento das técnicas utilizadas no exercício da função é essencial para a importância do cargo e efetividade jurisdicional. Aproveite essa oportunidade imperdível e matricule-se agora mesmo!
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Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A atuação conjunta da Fenassojaf e a Assojaf/ROAC conquistou a determinação de revisão de Memorando Circular expedido pela Secretaria Judiciária do TRT da 14ª Região, que determinava o comparecimento presencial dos Oficiais de Justiça nas Centrais de Mandados de Porto Velho, Rio Branco, Ariquemes e Ji-Paraná, por três dias úteis semanais, para registro biométrico.
O normativo tinha como fundamento a Resolução CNJ nº 481/2022, que impôs a obrigatoriedade de comparecimento presencial ao mínimo de três dias semanais, aos servidores e magistrados.
No procedimento administrativo, Fenassojaf e Assojaf/ROAC informaram que a Resolução do Conselho Nacional de Justiça visa assegurar o retorno dos servidores internos às respectivas varas do trabalho e departamentos do TRT-14 após a pandemia do Covid-19. “Contudo, tal determinação não guarda lógica quando aplicada aos Oficiais de Justiça, dado que não houve paralisação de mandados judiciais”.
Ainda de acordo com as associações, a determinação do CNJ, em síntese, não se aplica aos Oficiais de Justiça, pois a função é, por definição, de natureza externa, com a execução das atividades “fora das dependências do Tribunal, diferentemente de outros servidores cuja presença física no local de trabalho é essencial”.
Fenassojaf e Assojaf alegaram que a permanência na Central de Mandados não traz efeito prático para a prestação jurisdicional e, “pelo contrário”, impõe obstáculos à efetividade do cumprimento das diligências”.
De acordo com despacho do presidente do TRT, Desembargador Ilson Alves Pequeno Júnior, o memorando materializou as ordens superiores consignadas em atas correcionais. No entanto, o presidente menciona o § 2º da Portaria GP nº 0067/2018, do próprio Tribunal, que indica a natureza externa das atribuições dos Oficiais de Justiça, desobrigando esses servidores ao registro da frequência manual ou de ponto, para fins de controle de frequência.
“Apesar disso, a ausência de frequência presencial e de registro biométrico não exime a possibilidade de controle efetivo do labor realizado pelos Oficiais de Justiça, o que pode e deve se dar através de relatórios de atividades desenvolvidas e o fornecimento de demais documentos necessários às chefias imediatas, a fim de auferir-se a produtividade”, completa.
Neste sentido, a presidência do Tribunal da 14ª Região determinou a revogação do Memorando, desobrigando os Oficiais de Justiça das centrais de Porto Velho, Rio Branco, Ariquemes e Ji-Paraná de comparecer presencialmente à unidade três dias úteis por semana para registro biométrico.
A decisão representa uma importante vitória para os Oficiais da Justiça do Trabalho de Rondônia e garante a legalidade da natureza externa da atividade no cumprimento dos mandados. “O despacho do Dr. Ilson veio uma hora depois que a Assojaf/ROAC se reuniu para dar as boas-vindas e debater os temas que envolvem o nosso segmento. Agradecemos a atenção recebida e reafirmamos o nosso empenho na defesa dos Oficiais de Justiça”, finaliza a presidente da Associação de RO/AC, Elivanda Pinheiro.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Assim como ocorrido no ano passado, as entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR, em conjunto com a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça, realizam uma atividade conjunta em comemoração ao Dia Nacional do Oficial de Justiça.
Celebrado em 25 de março, o Dia do Oficial de Justiça foi instituído através da Lei Federal n.º 13.157/2015, com o objetivo de homenagear e reconhecer a atuação desses profissionais no sistema de Justiça brasileiro.
A programação deste ano de 2025 terá audiência no Plenário da Câmara dos Deputados, a partir das 9 horas da quarta-feira (26/03), com a presença do presidente da FPMOJ Coronel Meira e outros parlamentares a serem confirmados, em um debate sobre os temas que envolvem a atividade.
“Assim como ocorrido em 2024, vamos lotar o Plenário da Câmara dos Deputados e demonstrar a força do Oficial de Justiça, em um debate que chame a atenção dos parlamentares para os nossos pleitos. As entidades nacionais estão presentes no Congresso Nacional e essa atuação fez com que tivéssemos grandes feitos no ano passado. E neste ano não pode ser diferente! Ainda existem muitas pautas a serem tratadas e aprovadas, como o risco da atividade e o porte de arma”, afirma a presidenta da Fenassojaf Mariana Liria.
A Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR conclamam todos os Oficiais de Justiça a estarem presentes! “Dia 26 de março, às 9 horas, vamos fazer história mais uma vez na Câmara dos Deputados!!”, finaliza Mariana.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, por unanimidade, os embargos de declaração opostos contra o Acórdão 2266/2024, que trata da aplicação da Lei 14.687/2023 e da vedação à absorção da VPNI de quintos/décimos de função comissionada na primeira parcela do reajuste remuneratório, em fevereiro de 2023.
Os advogados da Fenassojaf Letícia Kaufmann e Rudi Cassel, da assessoria jurídica Cassel Ruzzarin Advogados, acompanharam o julgamento e informam que, assim que o Acórdão for publicado, será realizada uma análise detalhada para definição das medidas a serem tomadas.
A Fenassojaf atuou no Tribunal de Contas da União pela aplicação da Lei nº 14.687/23. A Associação Nacional aguardará a análise jurídica sobre os próximos passos e eventuais providências cabíveis.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com o escritório Cassel Ruzzarin Advogados
A Fenassojaf ingressou com pedido de amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 7641, na qual são impugnados dispositivos da Lei Complementar nº 200/2023, que instituiu o Novo Arcabouço Fiscal e, dentre as alterações, limitou indevidamente o teto de gastos do Poder Judiciário da União.
De acordo com a assessoria jurídica da Associação Nacional, a inconstitucionalidade decorre do fato de não serem excluídos do novo arcabouço fiscal os recursos próprios do Poder Judiciário da União que tenham como destinação exclusiva o custeio de serviços afetos às atividades específicas da Justiça, tais como custas e emolumentos (art. 98, § 2º, da Constituição), além de receitas advindas de aluguéis, alienação de bens, multas aplicadas a fornecedores por descumprimento de contrato, dentre outras.
Contudo, a legislação ressalvou do teto de gastos do Executivo aqueles decorrentes de receitas próprias destinadas a fins específicos. Nesse sentido, o tratamento desigual entre órgãos do Poder Executivo e o Poder Judiciário da União conferido pelos dispositivos questionados na ação prejudica a prestação da atividade jurisdicional, para as quais os servidores da categoria realizam seus serviços.
Segundo o advogado Rudi Cassel (Cassel Ruzzarin Advogados), "em homenagem à autonomia do Judiciário e à harmonia e isonomia entre os Poderes, as despesas oriundas de receitas dos órgãos do Poder Judiciário da União que tenham como destinação o custeio de atividades específicas da Justiça também devem ser ressalvadas do teto de gastos".
O pedido de intervenção aguarda apreciação do relator, ministro Alexandre de Moraes.
Por Cassel Ruzzarin Advogados
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou, nesta segunda-feira (24), despacho ao Projeto de Lei nº 4256/2019 para análise conclusiva nas Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Finanças e Tributação e Constituição, Justiça e de Cidadania.
De autoria do senador Espiridião Amin (PP/SC), a matéria altera o Estatuto do Desarmamento para autorizar o porte de arma aos Agentes de Segurança Socioeducativos e aos Oficiais de Justiça.
Através da atuação e articulação no Senado Federal, as entidades nacionais Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR conseguiram, via senador Marcos Rogério (PL/RO), a apresentação e aprovação da emenda que garante o porte para os Oficiais de todo o Brasil, com a apresentação de requisitos como a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica.
Na emenda, Marcos Rogério propôs que haja a necessidade de comprovação da capacidade técnica e aptidão psicológica, mas também “a isenção das taxas para o porte de arma de fogo e excepciona a limitação de idade para aquisição de armas, permitindo que Oficiais de Justiça com menos de 25 anos possam portar armas, dado o caráter de defesa inerente ao exercício de suas funções”.
O despacho de Hugo Motta, nesta segunda-feira, foi celebrado pelas entidades, uma vez que não houve apensamentos, fazendo com que o texto aprovado pelo Senado siga de forma terminativa para as comissões da Câmara.
A presidenta da Fenassojaf Mariana Liria ressalta que o andamento do projeto, esperado há meses, foi resultado do trabalho conjunto "não apenas das nossas três entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus – e da nossa Frente Parlamentar do Oficiais de Justiça, mas também de articulação com a Fenasse, que representa os trabalhadores do sistema socioeducativo. Desde o ano passado, quando obtivemos a aprovação no Senado, temos alinhado ações com eles. Estamos certos de que esse trabalho bem organizado garantirá a vitória também na Câmara!".
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf e a Assojaf/BA promovem, no dia 14 de março, palestra online sobre Autoproteção e Segurança do Oficial de Justiça.
A atividade acontecerá das 9h às 12h e terá como painelista o diretor do Núcleo de Segurança e Inteligência da Justiça Federal do Distrito Federal, Flávio Di Mambro.
Com vasta experiência na área da segurança institucional, o palestrante atuou como chefe da Seção de Inteligência da JFDF e supervisor da Seção de Cumprimento de Mandados, coordenando as ações de 95 Oficiais de Justiça.
Segundo a presidenta da Assojaf/BA, Heica Amorim, o tema é de extrema importância, considerando os desafios e riscos enfrentados no trabalho diário dos Oficiais de Justiça em todo o país. “A palestra será conduzida por um especialista na área e trará orientações essenciais para aprimorar nossa segurança e bem-estar no exercício da profissão”, completa.
As vagas são limitadas! Para as associações filiadas da Fenassojaf, serão disponibilizadas 15 inscrições por entidade para os Oficiais filiados.
Para garantir a participação é necessário efetuar a inscrição no link abaixo.
A presidenta da Fenassojaf Mariana Liria reforça a importância do tema e conclama os Oficiais de Justiça à participação. “A Fenassojaf é pioneira na luta pelo reconhecimento do risco e a garantia de segurança para o Oficial de Justiça no cumprimento da função e, infelizmente, todos os dias, temos notícias sobre fatos que colocam a vida do Oficial em risco. Apesar de haver determinação do CNJ para que os tribunais promovam cursos de proteção para o segmento, muitos ainda não fizeram e é neste sentido que a Associação Nacional se juntou à Assojaf/BA: para fazer com que os colegas detenham de conhecimentos e dicas para a autoproteção e segurança durante as diligências”, afirma.
Liria lembra que a atuação da Fenassojaf e das entidades nacionais – Afojebra e Fesojus/BR, bem como de suas entidades associativas, segue junto ao Congresso Nacional para que o PL do risco seja aprovado “e medidas concretas sejam efetivadas para os Oficiais de Justiça de todo o país. Essa é uma bandeira antiga da Fenassojaf e não descansaremos até obter a vitória”, finaliza.
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Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo