As entidades representativas dos servidores públicos do Judiciário Federal e as administrações dos tribunais e conselhos superiores se reuniram, na tarde desta terça-feira (20), em mais um encontro do Subgrupo 1 do Fórum Permanente de Carreira do CNJ.
A Fenassojaf acompanhou as discussões representada pela presidenta Mariana Liria, o vice-presidente Neemias Ramos Freire e o diretor jurídico Fábio da Maia.
O objetivo era debater os estudos e propostas da Federação Nacional e do Sindjus/DF para a atualização das estruturas dos cargos e especialidades, áreas, competências e atribuições.
Durante a maior parte do encontro, os participantes trataram sobre as formas pelas quais seria promovido o debate, bem como, as dúvidas que seriam esclarecidas aos representantes das administrações.
Sindicatos e associações ouvintes reforçaram a necessidade de que as funções possuam atribuições claras para que não ocorra duplicidade de entendimento em relação ao trabalho desempenhado entre Técnicos e Analistas Judiciários.
Sobre os Oficiais de Justiça, a vice-presidenta da Assojaf/MG e coordenadora da Fenajufe, Paula Meniconi, ressaltou o trabalho desempenhado pela Fenassojaf para a conquista do Ato nº 15/2024 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que regulamentou as atribuições dos Oficiais nos TRTs de todo o Brasil, “com base no que foi exposto pelas entidades representativas”, disse.
Após as falas, ficou encaminhado que na próxima reunião, marcada para 24 de setembro, a Federação e o sindicato do DF apresentarão dados técnicos sobre as propostas para a reestruturação da carreira. Além disso, sindicatos e associações como a Fenassojaf, poderão encaminhar sugestões, via e-mail, para serem também debatidas pelo subgrupo.
A Fenassojaf relembra que desde 2023, apresentou sugestões ao Fórum de Carreira do CNJ para atualização da especialidade dos Oficiais de Justiça, principalmente em relação à pesquisa e constrição informatizada de patrimônio, com o reconhecimento da atividade de Agente de Inteligência Processual em todas as fases do processo, nos termos do Ato nº 15 do CSJT.
Além disso, a Associação Nacional, em conjunto com a Assojaf-15, tem reforçado esse posicionamento nos encontros ocorridos com o coordenador do Fórum de Carreira, conselheiro Guilherme Feliciano.
“A discussão sobre atribuições foi feita de maneira ampla envolvendo não apenas as associações de base da Fenassojaf, mas também diretamente os Oficiais de Justiça representados pelos seus delegados no último Conojaf. Além disso, as mesmas definições foram consensuadas nos espaços da Fenajufe desde 2023 e também com os colegas Oficiais de Justiça estaduais. Iremos reencaminhar a nossa proposta para que a atualização das atribuições dos Oficiais de Justiça seja determinada nos mesmos moldes da justiça trabalhista para todos os demais ramos! Esperamos que sejamos ouvidos e atendidos”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Assojaf/PAAP tem uma nova diretoria. Desde o dia 9 de agosto, a chapa “Integração”, única inscrita para o pleito, conduz os trabalhos à frente da associação.
Oficial da Justiça do Trabalho, o presidente Norberto Lavareda substitui o diretor da Fenassojaf Malone Cunha. A vice-presidenta é a conselheira fiscal da Associação Nacional e Oficiala aposentada da JF, Leila Eiró.
Segundo Norberto, o desafio é substituir Malone Cunha, “uma gestão com grandes eventos e muita competência. Mas a nossa missão é integrar a Justiça Federal com a Justiça do Trabalho, além de aumentar o quadro de associados. Para isso, contamos com a experiência da Leila Eiró, ex-presidente da Assojaf/PAAP, aposentada da Justiça Federal”.
O presidente eleito explica que “apesar de não ter concorrência, pois foi montada uma única chapa, elegemos alguns pontos básicos, como contamos com a luta da Fenassojaf no âmbito nacional, risco, PCS, e outras lutas no Congresso Nacional”.
“Nossa administração vai buscar a participação dos Oficiais de Justiça lotados fora da sede, buscar treinamentos que a categoria considerar necessário, intermediando com os Tribunais as melhores condições de trabalho e segurança e confraternização. Vamos fazer jus ao nome da Chapa: Integração”, finaliza Norberto.
A Fenassojaf parabeniza a gestão eleita da Assojaf/PAAP e reafirma o trabalho conjunto em benefício das bandeiras de luta de todos os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.
Na foto, o ex-presidente da Associação do Pará/Amapá e diretor da Associação Nacional Malone Cunha com o presidente eleito Norberto Lavareda e o presidente da Comissão Eleitoral, Renato Xerfan, no dia da eleição ocorrida na sede do Sindjuf-PAAP.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Fórum Latino-Americano realizou, nesta sexta-feira (16), a primeira reunião sob o comando da nova diretoria da União Internacional de Oficiais de Justiça (UIHJ).
A Fenassojaf esteve no encontro virtual através do vice-presidente Neemias Ramos Freire e do diretor de Relações Internacionais, Malone Cunha. Além da Fenassojaf, o Brasil foi representado pelo presidente da Fesojus-BR, João Batista Fernandes e o tesoureiro da Federação, Luiz Arthur de Souza. Participaram, ainda, Oficiais de Justiça da Argentina, Chile e Paraguai, bem como o Conselheiro Especial da UIHJ, Luis Ortega, da Espanha.
Pontos específicos de cada país foram abordados no encontro desta sexta-feira como a situação dos receptores judiciais do Chile, que possuem uma defasagem nos ganhos mensais, uma vez que a tabela de honorários da profissão foi readequada naquele país sem que os receptores fossem ouvidos. “Importante destacar que os Oficiais de Justiça chilenos não são agentes públicos como no Brasil e na Argentina, mas sim, agentes privados e, por conta disso, as tabelas de honorários da carreira são previamente estabelecidas por lei”, explica o diretor Malone Cunha.
De acordo com a UHIJ, a última atualização dessa tabela havia ocorrido em 1998 e, após a mobilização dos trabalhadores pela atualização, a mesma ocorreu no último dia 2 de agosto de 2024, sem ouvir a categoria. “E agora essa questão foi trazida no Fórum para que, de alguma maneira, a UIHJ e as demais entidades latino-americanas possam dar um suporte aos colegas do Chile”, completa Malone.
Outra situação apresentada foi a crise judicial vivenciada pela Colômbia, onde, segundo a Associação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Judicial Colombiano (ASONAL JUDICIAL), ocorre pela “displicência da cúpula das entidades públicas como a Procuradoria Geral, Conselho Superior da Justiça, Direção Executiva de Administração Judicial”, entre outras. Em um comunicado público divulgado pela ASONAL JUDICIAL, os dirigentes destacam a luta incansável por melhores condições de trabalho, salários e serviços oferecidos pelos servidores, por meio de uma solução efetiva das necessidades sentidas pelo sistema judicial colombiano.
1º Congresso de Oficiais de Justiça paraguaios
O Fórum Latino-Americano recebeu a representante dos Oficiais de Justiça do Paraguai que organiza a realização do 1º Congresso dos Oficiais daquele país, além de já efetuar o trabalho pela criação da primeira entidade nacional paraguaia que representará os Oficiais de Justiça, o qual a UIHJ aplicará as boas práticas na concretização dessa atuação.
Por fim, os participantes debateram eventos futuros como o 16º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF), promovido pela Fenassojaf e a AOJUS/DF em 2025, no Distrito Federal, além do CONOJUS, realizado pela Fesojus-BR.
Lançado em 2022, o UIHJ-FLA é um canal permanente de comunicação entre os representantes dos Oficiais de Justiça da América Latina com a União Internacional, entidade responsável pela organização dos encontros.
Atualmente, o coordenador do Fórum é o diretor da Fenassojaf Malone Cunha, também integrante da nova gestão da UIHJ.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf, através do diretor Felipe Katayama, esteve, nesta quinta-feira (15), com o coordenador do Fórum Permanente de Carreira do CNJ, conselheiro Guilherme Feliciano.
Juiz do TRT da 15ª Região, Feliciano esteve na Universidade de Taubaté (Unitau), onde já foi professor, para palestra sobre “O acidente do trabalho e as suas consequências. A importância da atuação da Advocacia na prevenção ao acidente de trabalho”, durante a XLIV Semana Jurídica promovida pelo Departamento de Ciências Jurídicas da instituição.
Além do conselheiro, integraram o painel sobre o tema o juiz titular da Vara do Trabalho de Mogi Guaçu, Dr. João Batista Abreu, e a advogada Dra. Andrea Cristina Ferrari.
Ao final do evento, Felipe Katayama cumprimentou o conselheiro pela condução do Fórum Permanente no Conselho Nacional de Justiça e reafirmou a atuação da Fenassojaf pelo reconhecimento do Oficial de Justiça como Agente de Inteligência Processual, como ocorrido através do Ato nº 15/2024 do CSJT.
O diretor da Associação Nacional também lembrou que a Fenassojaf segue participativa, enquanto ouvinte, em todas as reuniões do Fórum e seus subgrupos, para que as pautas dos Oficiais de Justiça sejam devidamente abordadas durante os debates sobre a reestruturação da carreira.
“A conversa com o Dr. Guilherme é sempre produtiva. Ele que também já foi Oficial de Justiça e sabe das dificuldades e dos desafios que enfrentamos no dia a dia, tem se mostrado sensível aos nossos pleitos. A Fenassojaf segue buscando formas de realizá-los”, finaliza Felipe.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Atendendo ao pleito da Assojaf/GO, a Diretoria-Geral do TRT-18 autorizou a concessão de uma cota mensal no valor de R$ 100 a cada um dos 91 Oficiais de Justiça do Tribunal a partir de 1º de setembro a título de indenização pelos serviços de telefonia móvel utilizados pelos servidores no desempenho de suas funções. No ofício protocolizado em junho, a Associação requereu, originalmente, a ajuda de custo de R$ 225.
Ao responder o ofício da entidade, o Diretor-Geral e Ordenador de Despesas do TRT-18, Álvaro Celso Bonfim Resende, informou que a Secretaria de Orçamento e Finanças do Tribunal atestou não haver disponibilidade orçamentária para atender a demanda nem no atual exercício e nem no seguinte. Mas que, sensível ao pleito da Assojaf/GO, o Diretor deferiu o pagamento da cota mensal de R$ 100 para cada Oficial de Justiça.
"A conquista dessa indenização para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do TRT-18 é um passo importante no reconhecimento do trabalho essencial que realizam diariamente. Embora nosso pedido inicial fosse de R$ 225, a concessão de uma cota mensal de R$ 100 já representa um avanço significativo em nossa luta por melhores condições de trabalho”, avalia o presidente da Assojaf/GO, Fúlvio de Freitas Barros.
“Agradecemos à Diretoria-Geral por sua sensibilidade quanto ao nosso pleito e também o apoio do Senhor Joelson Lisbôa, coordenador da Ceman do TRT-18 junto à Diretoria Administrativa do Tribunal. Continuaremos empenhados em buscar soluções que valorizem e apoiem nossos Associados. Nossa missão de promover a justiça e a paz social depende de um esforço contínuo, e este é apenas o começo de muitas outras conquistas que ainda estão por vir”, completa.
Fonte: Assojaf/GO
A Fenassojaf, através da presidenta Mariana Liria, acompanhou, na manhã desta terça-feira (13), a sessão ordinária da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal que analisaria o Projeto de Lei nº 429/2024.
A matéria trata sobre as regras para o pagamento de custas à Justiça Federal. O texto apresentado em forma de substitutivo pelo relator, senador Eduardo Gomes (PL/TO), atualiza a tabela de custas, ajustando a periodicidade de correção para cada um ano e meio por Resolução do Conselho da Justiça Federal; e exclui as despesas com recursos do fundo de custas dos limites de gastos da Lei Complementar nº 200/2023, bem como, atribui a fiscalização das custas ao juiz, presidente do tribunal e diretor de secretaria e define uma nomenclatura para os responsáveis pelo pagamento das custas e mantém aberto o rol de isentos.
Além disso, propõe custas diferenciadas para incentivar a resolução consensual, estabelece regras para intimação, pagamento, correção monetária, juros, multa, e inclusão de devedores em cadastros de inadimplentes e vincula o produto das custas ao custeio das atividades específicas da Justiça e delimita as competências para a arrecadação.
Durante a sessão desta terça-feira, Eduardo Gomes leu o parecer acatando a emenda nº 6, de autoria do senador Weverton, para a atualização anual da Indenização de Transporte com base em índice oficial, cujo percentual não será inferior ao IPCA apurado no período ou de outro índice que vier a substituí-lo.
Nas discussões, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) destacou que o valor proposto de reajuste percentual das custas processuais tornará a justiça “proibitiva para muitos”, uma vez que o valor mínimo passará dos atuais R$ 10,00 para R$ 150,00. No mesmo sentido, o senador Jaques Wagner (PT/BA) enfatizou que o aumento sugerido no PL “é exorbitante”. Outros parlamentares também se manifestaram destacando a necessidade da atualização da tabela de custas, porém, enfatizando a importância de que o projeto seja melhor analisado e discutido.
Após a definição de acordo, o PL 429 foi retirado de pauta e deve voltar à análise da CAE em data a ser estabelecida.
Importante ressaltar que a Fenassojaf está atenta ao projeto de lei e trabalha pela atualização da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais conforme notícias veiculadas nesta segunda (12) e terça-feira (13) dos pedidos protocolados junto ao CSJT e CJF.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf requereu ao Conselho da Justiça Federal (CJF) o reajuste da Indenização de Transporte para R$ 2.500,00, por equidade com o valor fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2022.
A Associação Nacional, que representa Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em 26 estados, argumenta que não há razão para a diferenciação entre o valor da IT da Justiça Federal e do STF.
Histórico da Indenização de Transporte
Na medida, demonstra-se o descompasso entre o valor inicial e o longo tempo que o CJF levou para reajustar a IT, partindo de R$ 1.344,97 em 2004 para, depois de 18 anos, chegar a R$ 2.075,88 em 2022.
Apesar dessas atualizações, não houve deliberação do CJF acerca da atualização do valor para os anos orçamentários de 2023 e 2024, permanecendo o mesmo valor de 2022.
A Fenassojaf destaca que, desde 1º de julho de 2022, o Supremo Tribunal Federal reajustou o valor da Indenização de Transporte para R$ 2.500,00, conforme decisão no processo administrativo 002009/2022. A associação argumenta que este precedente administrativo do STF pode ser aplicado ao oficialato da Justiça Federal, evitando disparidades em despesas de custeio, que são essencialmente indenizatórias e obedecem a critérios orçamentários distintos das despesas de pessoal.
Segundo a presidenta Mariana Liria, o requerimento de agora está focado na isonomia com o valor de R$ 2.500,00, que em breve pode ser reajustado.
O diretor jurídico Fábio Maia destaca que associação nacional também requereu a criação de grupo de trabalho no CJF destinado aos estudos orçamentários anuais sobre o valor da IT, com a participação da Fenassojaf. "Depois da vitória da Fenassojaf ocorrida em 2022, chegou a hora de solicitarmos nova recomposição da nossa IT. Decidimos, inicialmente, solicitar equiparação com os valores pagos pelo STF aos(às) seus(uas) Oficiais(las) de Justiça, até para não perdermos o prazo orçamentário. Gradativamente, se for o caso, vamos agregando ao processo os cálculos de atualização dos insumos que devem compor o valor. O importante, nesse momento, é demostrar a defasagem existente entre profissionais do mesmo poder, no intuito de equipará-los e estabelecer um único critério de indenização".
O advogado Rudi Cassel, da assessoria jurídica da entidade (Cassel Ruzzarin Advogados), observa que, juntamente com a Presidenta e o Diretor Jurídico, despachará a matéria em audiência com a presidência do CJF.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com o escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados
Na última semana, a Fenassojaf protocolou pedido de providências junto ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), solicitando o reajuste da Indenização de Transporte paga aos Oficiais de Justiça para R$ 2.500,00. A solicitação se baseia na isonomia com o valor praticado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), desde julho de 2022.
O pedido de majoração, dirigido ao Ministro Presidente do CSJT, cita o acórdão obtido pela Associação Nacional em 2022, quando o valor foi fixado em R$ 2.075,88. A entidade argumenta que a atualização monetária do valor da IT é essencial para manter sua finalidade no Poder Judiciário da União, prevista no artigo 60 da Lei 8.112/90.
Decisão anterior do CSJT
Em 26 de agosto de 2022, o CSJT deferiu pedido da Fenassojaf, fixando o valor da Indenização de Transporte em R$ 2.075,88, com efeitos financeiros a partir de 1º de setembro de 2022. Além disso, foi aprovada a alteração da Resolução CSJT nº 11/2005, estabelecendo a periodicidade anual para a revisão dos valores da indenização de transporte.
A Fenassojaf destaca que, apesar da atualização da Resolução CSJT nº 11/2005, não houve implementação do estudo previsto para a atualização do valor para os anos orçamentários de 2023 e 2024. Em contrapartida, o STF reajustou o valor para R$ 2.500,00, desde 1º de julho de 2022, conforme decisão no processo administrativo 002009/2022.
Pedido de reajuste e participação nos estudos orçamentários
Segundo a presidenta Mariana Liria, no requerimento protocolado na última semana, a Associação Nacional pede que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho defira o reajuste da Indenização de Transporte para R$ 2.500,00, garantindo a isonomia com o Supremo Tribunal Federal.
O diretor jurídico Fábio Maia destaca que a entidade também requereu a participação nos estudos orçamentários anuais sobre o valor da IT, enriquecendo a experiência e o resultado a partir da realidade vivenciada pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.
O advogado Rudi Cassel, da assessoria jurídica da entidade (Cassel Ruzzarin Advogados), observa que, juntamente com a Presidenta e o Diretor Jurídico, despachará a matéria em audiência com a presidência do CSJT.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com o escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados
O deputado Roberto Duarte (Republic/AC) apresentou, nesta sexta-feira (09), parecer em forma de substitutivo ao Projeto de Lei nº 9609/2018 que trata das atribuições dos Oficiais de Justiça.
Entre as medidas apresentadas pelo relator está a permissão para que o Oficial acesse bancos de dados mantidos pelo Poder Judiciário e entidades públicas e privadas conveniadas, inclusive os sistemas vinculados à segurança pública, e o uso das ferramentas eletrônicas exclusivamente no exercício da função.
O substitutivo também incorpora proposta de mudanças na Lei Maria da Penha para deixar expresso algumas atribuições para o Oficial de Justiça, “as quais acredito muito contribuirão para a resolução de conflitos, para a proteção da mulher e para um tratamento mais eficiente de casos a envolver a prática de violência doméstica”, afirma.
Atuação das entidades
As entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR atuam na matéria para que o Oficial de Justiça seja reconhecido como Agente de Inteligência Processual.
Em 9 de julho, as representações estiveram com o deputado Roberto Duarte e enfatizaram a importância da valorização dos Oficiais com o redimensionamento das atribuições e o reconhecimento como Agentes de Inteligência Processual, nos mesmos moldes do determinado pelo Ato nº 15/2024 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Relembre!
Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR irão analisar com profundidade o relatório apresentado e na próxima semana estarão em Brasília buscando consolidar o que contempla os Oficiais de Justiça e mudar o que não faz parte dos debates com a base.
As entidades seguem unidas em defesa das bandeiras e pela valorização dos Oficiais em todo o Brasil.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Tema 1233 do Superior Tribunal de Justiça pacificará o entendimento sobre a matéria.
A Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais - Fenassojaf, em conjunto com outras entidades sindicais e associativas representantes de servidores do Poder Executivo e do Poder Judiciário Federal, solicitou ingresso na condição de amici curiae (amigos da Corte) nos Recursos Especiais nº 1.993.530/RS e nº 2.055.836/PR. Os recursos, afetados ao rito dos repetitivos, inauguram o Tema 1233, com a seguinte questão a ser submetida a julgamento: “Definir se o abono de permanência integra as bases de cálculo do adicional de férias e da gratificação natalina (13º salário) dos servidores públicos federais”.
Na intervenção, as entidades demonstram que o abono de permanência é uma vantagem paga na concomitância de dois fatores: o preenchimento dos requisitos para aposentadoria e a opção do servidor por permanecer em atividade, caracterizando-se como uma benesse àqueles que optaram por continuar se dedicando ao serviço público. Possui, assim, caráter remuneratório e permanente, mesmo que suprimido com o advento da aposentadoria, nos termos da lei.
Como a Lei nº 8.112, de 1990, estipula que tanto a gratificação natalina como o terço de férias são apurados conforme a remuneração percebida pelo servidor, e o abono possui incontroverso caráter remuneratório, a sua exclusão da base de cálculo desses benefícios viola a legislação federal.
Para o advogado Lucas de Almeida (Cassel Ruzzarin Advogados), que assessora as entidades, “espera-se que o STJ pacifique de uma vez por todas o entendimento que vem prevalecendo na Primeira e na Segunda Turma, no sentido de que o abono de permanência integra a base de cálculo da gratificação natalina e do adicional de férias”.
A intervenção aguarda análise da Ministra Regina Helena Costa, relatora dos recursos.
Pela assessoria jurídica Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados
O Fórum Permanente de Carreira do Conselho Nacional de Justiça realizou, na manhã desta quinta-feira (08), reunião para tratar dos temas debatidos nos três subgrupos. Além do conselheiro Guilherme Feliciano e de dirigentes da Fenajufe e Sindjus/DF, o encontro teve a presença do Diretor-Geral do STF, Eduardo Toledo e dos representantes dos tribunais e conselhos superiores.
A Fenassojaf acompanhou a reunião representada pela presidenta Mariana Liria, o vice-presidente Neemias Ramos Freire e o diretor jurídico, Fábio da Maia.
Durante o encontro, Dr. Guilherme enfatizou que planeja fazer um trabalho pragmático que permita extrair um resultado positivo pelo Fórum. “Nosso objetivo é apresentar ideias amadurecidas e com mínimo de convergências”, ponderou.
Para o coordenador do Fórum de Carreiras, de maneira inteligente, sábia e sistêmica, é necessário mostrar aos servidores e às Administrações que os trabalhos estão caminhando.
Sobre a reestruturação da carreira, Feliciano informou que o tema será debatido. Para ele, é fundamental apresentar resultados, partindo de pequenos passos que representem avanços. “É começar do pequeno para a conquista de coisas grandes. Independentemente do que se encaminhar hoje, nós iremos discutir a reestruturação com o devido tempo”.
Avanços para o Adicional de Qualificação
O primeiro item analisado pelos participantes foi o ofício encaminhado pelo deputado Rafael Prudente (MDB/DF) que apresenta sugestão de revogação ou adequação do § 3º, do art. 13; e do § 4º, do art. 15, ambos da Lei 11.416/2006, para manter o Adicional de Qualificação e GAJ aos servidores cedidos para outros órgãos dos estados ou Distrito Federal.
Neste item, os presentes aprovaram, por maioria, a sugestão do deputado com a inclusão de que a compensação financeira seja feita por parte do órgão a que o servidor estiver cedido. Ainda no tema, os tribunais e conselhos superiores farão o levantamento dos impactos financeiros da medida, assim como, o Fórum encontrará alternativas para que a manutenção do AQ e GAJ não seja estímulo para a evasão dos quadros.
Sobre a reestruturação do AQ, os representantes acordaram em utilizar como referência a proposta apresentada pelo TJDFT, cujos percentuais são de 20% para doutorado, 15% para mestrado (limitado a dois), 10% para especializações e 7,5% na segunda graduação, sendo cumulativo ao limite de 30% do Vencimento Básico, acrescidos 6% de Adicional de Qualificação Temporário (AQT).
A base de incidência do AQ, bem como a elaboração de um texto único referente ao AQT e aposentadorias, será estabelecida em uma reunião de trabalho marcada para o dia 19 de agosto com os dirigentes das entidades dos servidores e o TJDFT. Também sobre os percentuais, tribunais e conselhos superiores se comprometeram em apresentar, no prazo de 30 dias, um estudo sobre o impacto financeiro da proposta.
Reajuste
Outro tema em pauta na reunião deste 8 de agosto foi a proposta aprovada no subgrupo 3 de reajuste linear para a categoria. Os dirigentes da Fenajufe e do Sindjus/DF defenderam as ideias de recomposição salarial e destacaram a elaboração de estudos técnicos para os tipos de reajustes debatidos.
Para o coordenador do sindicato, Costa Neto, uma recomposição linear na GAJ garantirá, de forma isonômica, a majoração salarial para toda a categoria, gerando facilidade para as Administrações.
Já a coordenadora da Fenajufe, Lucena Pacheco, rebateu lembrando da necessidade urgente de que os servidores sejam incluídos no Anexo V da PLOA, com a proposta de uma recomposição de 28,56%, índice baseado nas perdas inflacionárias. A dirigente ainda enfatizou a importância da reestruturação da malha salarial dos servidores do PJU, “que não precisa ser, necessariamente, linear”.
Ao conceder a palavra ao DG do Supremo Tribunal Federal, Eduardo Toledo esclareceu que o orçamento do Judiciário previsto para 2025 representa 90% do valor referente a 2009, o que impossibilita qualquer concessão para o próximo ano.
O diretor lembrou que os servidores ainda terão a última parcela do reajuste salarial em fevereiro e afirmou que “perda salarial se corrige com reestruturação”. Para o representante do STF, é fundamental que o Fórum elabore uma minuta de anteprojeto de lei com o compromisso de se promover estudos a fim da concessão da revisão anual, a partir de 2026 e nos anos subsequentes.
Segundo Eduardo Toledo, somente a revisão da Política do Teto de Gastos será capaz de permitir a reestruturação da carreira.
Após a manifestação do representante do Supremo Tribunal, o conselheiro Guilherme Feliciano indagou a possibilidade de um estudo para a concessão do reajuste linear a partir de novembro de 2025, quando o DG acenou que fará o estudo sobre a viabilidade.
Para a possível concessão do reajuste, tribunais e conselhos farão o estudo sobre o repasse ou remanejamento de verbas para que a GAJ seja elevada a 165% a partir de 1º de novembro de 2025.
Ao final do encontro, Dr. Guilherme Feliciano avaliou a reunião como produtiva, “pois avançamos em todos os pontos, uns mais e outros menos, mas seguimos cumprindo o nosso papel aqui para chegarmos a um consenso que entregue resultados concretos”.
Para a Fenassojaf, o formato de remuneração que elevou a GAJ a um percentual de 140% consiste em uma distorção imposta pelas administrações passadas, o que não deve ser agravado.
A Associação Nacional segue atenta e acompanha, na condição de observadora, todos os encontros realizados pelo Fórum e seus subgrupos, reafirmando a defesa dos interesses dos Oficiais de Justiça, especialmente no que tange à reposição das perdas inflacionárias de maneira igualitária entre os cargos; e à histórica bandeira de valorização do vencimento base. A defesa foi apresentada pela Fenassojaf em reunião com o coordenador, Dr. Guilherme, em 25 de junho.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Subgrupo 2 do Fórum Permanente de Carreira se reuniu, na manhã desta terça-feira (06), para mais um encontro sobre o desenvolvimento, qualificação e qualidade de vida no trabalho (QVT).
A Fenassojaf acompanhou os debates representada pela presidenta Mariana Liria.
O objetivo da reunião desta terça era deliberar as propostas apresentadas pela Fenajufe, TJDFT e Sindjus/DF sobre questões relacionadas à Gratificação da Atividade Judiciária (GAJ) e Adicional de Qualificação dos servidores do Judiciário Federal.
Além disso, os representantes das Administrações e da categoria iriam tratar sobre o ofício encaminhado pelo deputado Rafael Prudente (MDB/DF) ao conselheiro Guilherme Feliciano, em que apresenta sugestão de revogação ou adequação do § 3º, do art. 13; e do § 4º, do art. 15, ambos da Lei 11.416/2006, que dispõe sobre as carreiras dos servidores do PJU.
No documento, o parlamentar informa ter sido procurado por servidores do TJDFT, bem como de dois tribunais superiores, que, cedidos para o Governo do DF, possuem grandes prejuízos nas remunerações, uma vez que a lei determina a suspensão da percepção da GAJ e do AQ para servidores cedidos a outro ente federativo.
Já pelo Tribunal de Justiça (TJDFT), o Desembargador-presidente Waldir Leôncio Júnior encaminhou sugestões para o aprimoramento da Lei 11.416 no que se refere ao Adicional de Qualificação e Adicional de Permanência.
Durante as duas horas de reunião, os membros do subgrupo 2 apresentaram as ponderações e defesas para cada uma das propostas para o tema e enfatizaram a importância de que as deliberações ocorressem para o encaminhamento à plenária do Fórum Permanente de Carreira que ocorrerá nesta quinta-feira (08).
A coordenadora do subgrupo e chefe do Serviço de Qualidade de Vida no Trabalho e Atenção Psicossocial do CNJ, Meg Gomes Martins Ávila, esclareceu que os materiais do Tribunal do Distrito Federal e do sindicato do DF foram enviados na última sexta-feira (02), sem tempo hábil para a análise das Administrações.
Os participantes ainda enfatizaram a necessidade de se analisar os impactos orçamentários das propostas defendidas pelas entidades, principalmente na questão das gratificações.
Após os debates, os representantes dos tribunais e conselhos superiores informaram que precisariam de mais tempo para o acesso e estudo dos documentos, não ocorrendo deliberações sobre as defesas do tema.
A reunião foi encerrada com o indicativo de que algumas questões serão levadas ao conselheiro Guilherme Feliciano para debate no dia 8 de agosto. Entretanto, diante da ausência de análise, não foram realizadas deliberações.
O próximo encontro do subgrupo 2 deve acontecer no dia 20 de agosto.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf, representada pela diretora Carolina Passos, participou, na última sexta-feira (02), da reunião de retomada dos trabalhos do Fórum Institucional em Defesa da Justiça do Trabalho (Fidejust).
O grupo voltou a se reunir na sede do TRT da 4ª Região, em Porto Alegre, após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no mês de abril.
O objetivo principal foi o debate sobre a restituição das ações conjuntas em defesa da Justiça do Trabalho.
Além da Fenassojaf, a Assojaf/RS também esteve presente através da presidente Fabiana Cherubini.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e coordenador da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET), Cláudio Mascarenhas Brandão, ministrou palestra, na última sexta-feira (02), na Escola Judicial do TRT-MG para cerca de 180 magistrados e servidores sobre a Lei 14.905/2024, que dispõe sobre atualização monetária e juros.
A atividade fez parte do segundo dia de palestras do evento “Projeto Efetiva - Novos Paradigmas da Execução Trabalhista”, iniciativa da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho em parceria com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e a Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET).
O ministro iniciou sua apresentação com um breve histórico dos juros na legislação trabalhista até adentrar a discussão sobre a aplicabilidade da nova lei e sua compatibilidade com o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.
Cláudio Brandão destacou os aspectos positivos e negativos da Lei 14.905. “A nova lei tem uma inovação positiva em relação à uniformização do critério de correção monetária para o IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), que reflete a inflação. Porém, o grande problema é quanto aos juros moratórios, principalmente, quando houver variação negativa da Selic”, analisou.
Recuperação Judicial e falência
Em seguida, a juíza do TRT-SP e gestora nacional da execução da região Sudeste, Anna Carolina Marques Gontijo, falou sobre um tema recorrente na Justiça do Trabalho. “Temos visto um aumento da demanda, um aumento de empresas que têm entrado em recuperação judicial e falência e, por isso, cada dia mais, isso está presente na jurisdição trabalhista”.
A magistrada sugeriu possibilidades viáveis para otimizar os processos nesta situação, apontando soluções que não ferem a legalidade do processo de recuperação judicial e falência, mas que trazem efetividade para o processo trabalhista.
Fluxo de execução e PJe Exe
O juiz do TRT-RN e subcoordenador da Comissão Nacional de Efetividade e Execução, Cácio Oliveira Manoel, encerrou as atividades do evento com uma oficina sobre fluxo de execução e o PJe Exe. Durante sua apresentação, o magistrado fez reflexões sobre a racionalização do fluxo das execuções, sinalizando as melhores alternativas para conduzir os processos nessa fase final.
Fonte e foto: TRT-3
O Oficial de Justiça do TRT da 17ª Região (ES), Gianfranco Leskewscz Nunes de Castro recebeu uma premiação, na categoria Oficial de Justiça Avaliador Federal, durante a participação no 1º Congresso Brasileiro de Execução Civil e Trabalhista, realizado nos dias 26 e 27 de julho, em Goiânia (GO).
Promovido pelo Instituto Goiano de Estudos Jurídicos (IGEX), o evento teve as presenças do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Cláudio Brandão; do conselheiro do CNJ, Dr. Guilherme Feliciano e dos magistrados Rafael Guimarães, Richard Jamberg e Farley Ferreira, os dois primeiros autores da obra “Execução Trabalhista na Prática”.
Oriundo do TRT da 15ª Região, em 2020 Gianfranco foi removido para o Espírito Santo e implementou o conhecimento técnico adquirido naquele Tribunal para um modelo de execução na 17ª Região.
A partir daí, assumiu o cargo de Diretor de Secretaria no Regional do Espírito Santo, onde, desde junho de 2023, ocupa o cargo de chefe de Divisão de Pesquisa Patrimonial e Execução Concentrada (Dipesq).
Sob a orientação do Oficial de Justiça, pela primeira vez, o TRT-17 ocupou a primeira colocação na Semana de Execução Trabalhista, entre os tribunais de pequeno porte.
Além da premiação, Gianfranco Leskewscz Nunes de Castro integrou o 1º Congresso Goiano com a participação no painel “Judiciário Eficiente – O Papel do Servidor na Efetividade da Execução”, onde compartilhou as experiências e contribuiu significativamente para os debates.
No próximo dia 20 de agosto, ele fará uma apresentação sobre o “Modelo de Pesquisa Patrimonial via Oficial de Justiça”, na reunião de Secretários-Gerais durante o Coleprecor, na sede do TST em Brasília.
A Fenassojaf parabeniza o colega Gianfranco pelo trabalho desempenhado junto ao TRT-17 e pelo reconhecimento e valorização da função do Oficial de Justiça como verdadeiro Agente de Inteligência Processual na condução da execução.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O Conselho da Justiça Federal encaminhou, nesta terça-feira (30), consulta ao Tribunal de Contas da União sobre a redação dada pela Lei 14.687/23 à aplicação do artigo 11 da Lei 11.416/2006.
O texto determina que as Vantagens Pessoais Nominalmente Identificadas (VPNI) de caráter permanente, incorporadas aos vencimentos, aos proventos e às pensões dos servidores, incluindo as derivadas de incorporação de Quintos ou Décimos de Função Comissionada, não serão reduzidas, absorvidas ou compensadas em reajustes futuros.
A consulta foi encaminhada pelo ministro Og Fernandes após a decisão ocorrida na sessão de 24 de junho, que determinou o restabelecimento do valor da VPNI de Quintos de 1998 a 2001, absorvido pela primeira parcela do reajuste salarial dos servidores, paga em fevereiro de 2023.
Trata-se do processo TC 018.215/2024-6, distribuído à relatoria do Ministro Antonio Anastasia.
Desde que obteve a informação sobre a suspensão da decisão do Conselho da Justiça Federal, a Fenassojaf atuou com pedido liminar pela reversão da determinação contida no novo processo do CJF.
A assessoria jurídica da Associação também está atenta e fará intervenções junto ao Tribunal de Contas pela manutenção da decisão inicial do Conselho, em favor dos Oficiais de Justiça e todos os servidores da Justiça Federal.
Segundo o advogado Rudi Cassel, a decisão do Conselho foi muito clara sobre a natureza única do reajuste da Lei 14.523/2023, portanto a primeira parcela de fevereiro de 2023 não pode ser absorvida na VPNI de quintos. Também não pode ser absorvida porque em 22 de dezembro de 2023, quando entrou em vigor o parágrafo único do artigo 11 da Lei 11.416/2006, vigorava justamente a primeira parcela do reajuste. “A lei determina a reversão de quaisquer absorções com reajuste do PCS, portanto não há margem para dúvidas”, enfatiza.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf se reuniu, nesta segunda-feira (29), com o Desembargador José Amilcar Machado, relator do processo referente à compensação de plantões e sobreaviso no âmbito do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Pela Associação Nacional estiveram a presidenta Mariana Liria e o diretor jurídico Fábio da Maia. O assessor jurídico, advogado Eduardo Virtuoso, e o presidente da Assojaf/GO, Fúlvio de Freitas Barros, também acompanharam o encontro.
Na ocasião, a Fenassojaf enfatizou a necessidade da implementação de uma norma geral de compensação de plantões e sobreaviso dos Oficiais de Justiça no âmbito do TRF, diante da extensão geográfica da 1ª Região, onde existem situações díspares nas subseções como Amazônia e Brasília, por exemplo.
O diretor Fábio esclareceu que os Oficiais lotados nas sedes menores não têm condições para a compensação, em folga ou pecúnia, nos longos períodos de plantão e sobreaviso, “sacrificando noites, finais de semana e feriados sem qualquer incentivo”. Ainda de acordo com o dirigente, existem exemplos de compensação no próprio Tribunal (Seção Judiciária do Distrito Federal em relação ao recesso) ou fora dele (Seção Judiciária do Paraná - compensação 1 dia/1 folga, e de Pernambuco - opção por folga ou pecúnia), solicitando mais sensibilidade e regras mais cogentes no tratamento dessa especificidade.
Dr. Eduardo Virtuoso destacou a diferença de tratamento existente entre Oficiais(las) de Justiça e magistrados ou servidores(as) internos, que compensam os períodos de escala em folga ou pecúnia. O assessor jurídico também expôs a necessidade da utilização de princípios gerais do direito para que, em casos como esse, a legislação trabalhista seja usada para o estabelecimento de uma relação mais junta entre a instituição e Oficiais(las) de Justiça.
Após ouvir todas as ponderações apresentadas pela Fenassojaf, o Desembargador relator demonstrou boa vontade e mencionou que irá dar prioridade à pauta.
A Fenassojaf já iniciou o envio de mensagens solicitando aos demais integrantes da Corte Especial do TRF-1 a realização de audiências, nas quais enfatizará a necessidade de compensação automática (a partir da escala do plantonista, sem necessidade de comprovação de cumprimento de Mandados).
Outra ação será o envio de memoriais aos demais membros da Corte. “Temos confiança que iremos sensibilizar os(as) Desembargadores(as), pois, acima de qualquer outra análise jurídica, esse tema é de importância humanitária”, finaliza Fábio da Maia.
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Um estudo científico feito pela Oficiala de Justiça do TJMG, Elaine Mancilha Santos, aponta as dificuldades enfrentadas pela mulher Oficiala de Justiça da Primeira Instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e Tribunal de Justiça Militar daquele estado.
De acordo com Elaine, o objetivo foi analisar a realidade do trabalho desempenhado pelas mulheres Oficialas de Justiça no TJMG e TJMMG, utilizando levantamento bibliográfico e pesquisa de campo.
Segundo a autora, a pesquisa concluiu que houve uma evolução nas atribuições dos Oficiais de Justiça no decorrer dos anos com a modificação e inovações trazidas pelas normas que tratam da profissão. “A pesquisa possibilitou compreender que vários são os desafios enfrentados pela mulher no mercado de trabalho, tanto no setor público como no privado, o que também se observa nos cargos gerenciais e estratégicos”.
O estudo também apontou a desigualdade entre Oficiais e Oficialas de Justiça no âmbito do TJ de Minas Gerais, enquanto o Tribunal de Justiça Militar do Estado possui apenas Oficialas de Justiça no cargo.
“A pesquisa demonstrou que as Oficialas de Justiça dos referidos tribunais enfrentam vários desafios no exercício de sua profissão, tais como: atuar em áreas de criminalidade, situações de machismo, desrespeito, acidentes, assédio em suas diversas formas e ainda são vítimas de crime”.
A Fenassojaf parabeniza a Oficiala Elaine Mancilha pelo importante estudo e divulgação do tema. “Nos 25 anos de história, a Fenassojaf sempre priorizou a igualdade de condições entre homens e mulheres e, especificamente nesta gestão, temos 7 mulheres atuando na direção da entidade”, finaliza a presidenta Mariana Liria.
Clique Aqui para ler a íntegra do estudo feito por Elaine Mancilha Santos
Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo