O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu parcial provimento ao Recurso Especial impetrado pelo jornalista Chico Pardal e reconheceu a responsabilidade civil da União pela morte do Oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto por disparos de arma de fogo e atropelamento realizados durante o cumprimento de um mandado, no ano de 2014, em Barra do Piraí/RJ.Logo após o ocorrido, o pai de Francisco, o jornalista Chico Pardal, ingressou com o processo na busca pela indenização por danos morais. No caso, a omissão do Estado estava clara, já que em nenhum momento a Administração Federal agiu para evitar o dano causado ao servidor.Na primeira decisão, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região entendeu não ser culpa da União o não fornecimento de medidas de proteção ao Oficial de Justiça durante o exercício da função.No STJ o entendimento do TRF-2 não prevaleceu. A Ministra Assusete Magalhães compreendeu que pela falta de adoção de medidas de segurança houve o falecimento do servidor público em serviço. (leia aqui a decisão)Segundo a Ministra, a União não comprovou ter assegurado ao servidor as medidas de segurança necessárias para o cumprimento da função, em especial, de modo que ele pudesse se prevenir quanto a eventuais agressões das partes.Nesse sentido, destacou que a Constituição Federal assegura ao servidor público o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de segurança.Responsabilidade da UniãoPara a advogada da causa Aracéli Rodrigues, do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, “a responsabilidade da União é inconteste. O servidor público não seria assassinado naquelas circunstâncias se não estivesse cumprindo suas atribuições como oficial de justiça, e diversas medidas poderiam ter sido tomadas a fim de evitar o dano, como a criação de um banco de dados integrado com a Justiça Estadual, por exemplo, que há anos vem sendo sugerida pelo Sisejufe. No caso específico, como se soube, já era de conhecimento da Justiça Estadual a periculosidade da pessoa que praticou o crime, de modo que a tragédia poderia, sim, ter sido evitada, se houvesse efetivo interesse da administração em reduzir os riscos a que estão expostos diariamente os oficiais de justiça.”A União ainda pode recorrer da decisão. Recurso Especial com Agravo nº 1.7784.79Luta por mais segurança para os oficiais de justiçaA vice-presidenta da Fenassojaf e coordenadora do Núcleo dos Oficiais de Justiça do Sisejufe/RJ, Mariana Liria, avalia que a decisão, ainda que não seja definitiva, faz justiça ao colega que foi brutalmente assassinado. “A perda do Francisco representou uma dor pungente em todos nós. Tive oportunidade de estar presente nas homenagens póstumas e senti como se tivesse perdido um parente próximo. Penso que nosso papel enquanto dirigentes é o de buscar que justiça seja feita e que a morte dele não tenha sido em vão. O pai do Francisco sempre se colocou à nossa disposição para a luta por mais segurança para os oficiais de justiça, esteve presente em homenagens que fizemos e foi profundamente tocante ouvi-lo dizer que não quer que outras famílias passem pelo que a dele passou”.A dirigente destaca que já antes dessa tragédia a Associação Nacional e o sindicato alertavam os tribunais quanto à necessidade de medidas protetivas para os Oficiais. Infelizmente, o caso se tornou emblemático e passou a reforçar ainda mais a bandeira de luta pela segurança da profissão do Oficial de Justiça, a fim de que casos como o de Francisco não venham a ocorrer.“A reação do destinatário da ordem é sempre imprevisível! Com isso, o risco de cada diligência é intrínseco ao nosso trabalho, mas infelizmente ainda não obtivemos esse reconhecimento no plano legislativo. Disso decorre que mesmo muitas administrações dos tribunais resistem em enxergar o óbvio, como se vê no próprio julgamento aqui na Segunda Região. Temos diversas propostas, tais como: maior instrumentalização em inteligência, com acesso a banco de dados (conseguimos recentemente que ao menos o Infoseg fosse disponibilizado em ambos os tribunais do Rio); protocolos de atendimento ao oficial vítima de violência; e, principalmente, maior capacitação na área de segurança”, completa Mariana.Relembre o casoFrancisco Pereira Ladislau Neto foi assassinado no dia 11 de novembro de 2014 durante cumprimento de um mandado em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.O oficial de justiça cumpria uma intimação quando foi morto pelo filho da comerciante que seria notificada. Ele foi encontrado sem vida com dois tiros no peito a um quilômetro de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) às margens da BR 393 (Rodovia Lúcio Meira). No corpo dele também havia marcas de atropelamento.O suspeito, Marco Antônio Dantas Mattos Dias, 51 anos, foi preso na noite do crime, na casa de um parente, em Barra do Piraí. Na época, ele foi autuado por homicídio qualificado e encaminhado para o Complexo Penitenciário de Bangu (RJ).O caso causou comoção entre as entidades representativas em todo o país, que manifestaram solidariedade à família de Francisco.Fonte: Sisejufe/RJ, editado por Caroline P. Colombo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, nesta terça-feira (16), o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper), ferramenta que centraliza as bases de dados de ativos e patrimônios para agilizar a fase de execução de processos. Em entrevista ao portal Jota, o juiz auxiliar da presidência do CNJ Dorotheo Barbosa Neto explica que, além de diminuir um trâmite de meses para segundos, a tecnologia também produz representações gráficas. O Sniper possibilita uma consulta rápida a diferentes bases de dados abertas e fechadas, com a possibilidade de incluir novas bases de informações. Poderão ser acessados dados de pessoas físicas e jurídicas pelo nome, CPF, razão social, nome fantasia ou CNPJ.Segundo a Justiça em Números, 58% dos processos pendentes estão em fase de execução. “Numa Vara de médio movimento, a pesquisa de todos os dados necessários levaria meses, enquanto o Sniper consegue fazer essa união de informações em cinco ou seis segundos”, destaca Neto.Já constam nas bases do programa dados como CPF e CNPJ, as bases de candidatos e bens declarados (TSE), informações sobre sanções administrativas, empresas punidas e acordos de leniência (CGU), dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (Anac), embarcações listadas no Registro Especial Brasileiro (Tribunal Marítimo) e informações sobre processos judiciais, como partes, classe, assunto dos processos e valores (cabeçalho processual, do CNJ). Também é possível incluir novas bases de informação. Dentro da plataforma, as informações patrimoniais, societárias, relações de bens, as relações com outras pessoas, são traduzidas visualmente. Essas informações podem ser exportadas e anexadas ao processo. “Isso ajuda em fase de recurso. Em vez de descrever a atividade de um grupo econômico em quatro ou cinco laudas de decisão, por exemplo, o Sniper mostra visualmente quais empresas estão interligadas. As decisões judiciais que fundamentaram aquela pesquisa são expressas visualmente, o que aumenta a velocidade de compreensão dos magistrados”, explica Neto.O sistema só poderá ser acessado por usuários autorizados e com uma decisão de quebra de sigilo. “Toda e qualquer pesquisa do Sniper precisa ser endoprocessual, deve estar relacionada ao processo. Além disso, todo o resultado da pesquisa tem que ser exportado para o processo”, observa o juiz. Neto ainda explica que os dados produzidos pela ferramenta devem ser checados e autenticados em sua base de origem.A ferramenta é um dos projetos do Programa Justiça 4.0, uma iniciativa do CNJ, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Conselho da Justiça Federal (CJF). O programa conta, ainda, com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por ser integrado à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br), não há necessidade de desenvolvimento adicional por parte dos tribunais.Fonte: Portal Jota
A Fenassojaf e a Assojaf/BA realizam, a partir do dia 31 de agosto, o 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e o 4º Encontro dos Oficiais Aposentados (ENOJAP).Com o tema e-xecutar: A força e efetividade das novas tecnologias para o Oficial de Justiça Federal, o maior evento do oficialato acontecerá de forma presencial no Eco Resort Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro/BA.O CONOJAF contará com painéis compostos por Oficiais de Justiça de diversas regiões do Brasil e do exterior, em um debate sobre os Novos Rumos Tecnológicos, Ser ou Não ser Mediador e A Carreira que temos e a que queremos. Acesse AQUI a programação completa do 14º CONOJAFPara o diretor da Fenassojaf e presidente da Assojaf/PAAP, Malone Cunha, essa será uma oportunidade para a troca de experiências e novos conhecimentos com Oficiais de Justiça do Brasil e de diversas regiões do mundo.Clique Aqui para assistir o vídeo gravado pelo dirigenteDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A atual diretoria da Fenassojaf realiza, no próximo dia 30 de agosto, a primeira reunião presencial com os presidentes das associações estaduais filiadas. O encontro acontecerá às 17 horas, no Eco Resort Arraial D’Ajuda, mesmo local onde ocorrerá o 14º CONOJAF e 4º ENOJAP.Entre os itens a serem debatidos pelos dirigentes estão projetos de lei que instituem novas atribuições para os Oficiais de Justiça (PL 9609/2018), que tratam da desjudicialização da execução (6204/2019) entre outras matérias que dizem respeito à função do oficialato.O Conselho de Representantes também fará uma análise sobre a recomposição da Indenização de Transporte e a realização do Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, que acontece entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro na Bahia.Confira abaixo a pauta completa da reunião do Conselho às 17 horas de 30 de agosto:1 – Informes da Diretoria e outros assuntos de interesse dos Oficiais de Justiça2 – PL 9609/2018: atribuições dos Oficiais de Justiça3 – PL 6204/2019, 478/2017, 1706/2021, e outros4 – Indenização de Transporte5 – ConojafDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Administração do TRT-10 deferiu efeito suspensivo à decisão anterior que determinava o desconto dos valores pagos pela VPNI aos Oficiais de Justiça que possuíam a Vantagem acumulada com a GAE.De acordo com o despacho emitido pelo presidente, Desembargador Alexandre Nery de Oliveira, o deferimento do efeito suspensivo foi dado diante da natureza alimentar da verba e plausibilidade jurídica da pretensão, quanto menos em parte por eventual modulação.“Dessa forma, considerando haver posicionamento divergente da decisão plenária do TCU e novo posicionamento da Secretaria de Fiscalização de Integridade e de Atos e Pagamentos de Pessoal e de Benefícios Sociais do Tribunal de Constas da União (SEFIP-TCU), atribui-se o efeito suspensivo à Decisão Presidente 1956776 de minha lavra, em razão das discussões em curso na Representação TCU nº 036.450/2020-0, ficando em consequência sobrestados quaisquer descontos já autorizados sob o manto da mencionada Decisão Presidente em âmbito interno, estando a DIPAG autorizada a providenciar a restituição aos contracheques respectivos, de eventuais valores descontados sob o manto daquela deliberação”, afirma.Segundo a presidente da Assojaf-DF/TRT-10 Lúcia Carvalho, a atuação junto ao Desembargador-presidente do Tribunal foi decisiva para a suspensão dos descontos que já estavam determinados desde o mês de julho. “Peticionamos pela suspensão do desconto em folha sob a alegação de que outros tribunais assim o fizeram até a apreciação pelo TCU da Representação 036.450/2020-0. Após um encontro em reunião informal com o presidente e assessores para clarificar a situação, o Desembargador voltou atrás e manteve o pagamento com a restituição dos eventuais descontos efetivados”. Ainda de acordo com a dirigente, a atuação da assessoria jurídica da Fenassojaf, via escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, e a visita realizada ao presidente do TRT, onde foram entregues cópias das decisões de outros tribunais e a deliberação do TCU sobre o tema, foram determinantes para a manutenção do crédito nos contracheques.Da Fenassojaf, Caroline P. ColomboFoto da fachada do prédio do TRT-10
Os ministros do Supremo Tribunal Federal aprovaram, em sessão virtual ocorrida nesta quarta-feira (10), a proposta de recomposição salarial de 18% para os servidores e magistrados do Poder Judiciário.De acordo com o relatório apresentado pelo ministro Luiz Fux, os valores do vencimento básico, dos cargos em comissão e das funções comissionados serão atualizados em 18%, implementados em quatro parcelas sucessivas de 4,5%, não cumulativas, sendo a primeira em abril de 2023, a segunda em agosto de 2023, a terceira em janeiro de 2024 e a última em julho de 2024. Os recursos serão remanejados do orçamento do próprio Judiciário.A proposta do reajuste segue agora para votação no Congresso Nacional.A Fenassojaf e os Oficiais de Justiça de todo o Brasil integraram as caravanas que estiveram em Brasília ao longo de semanas para os atos e mobilizações pela justa recomposição salarial dos servidores. Vale destacar que o índice de 18%, fracionado em dois anos, não recompõe as perdas inflacionárias acumuladas no período do atual Governo que, segundo a Fenajufe, corresponde a 30,65% até o final de 2022.No entanto, esta é uma importante conquista dos servidores, fruto da atuação da Fenajufe e sindicatos de base que, diante da atual conjuntura econômica e de ataques ao funcionalismo público, terão os prejuízos no poder de compra amenizados.Da Fenassojaf, Caroline P. ColomboFoto: PGE/MS
Os Oficiais de Justiça associados que compareceram na Assembleia Geral convocada pela Assojaf/PB para esta terça-feira (09) elegeram, por aclamação, a nova diretoria da entidade para o biênio 2022-2024.Única chapa inscrita, o grupo “Unidade” foi eleito para a direção da Assojaf nos próximos dois anos e terá o atual diretor administrativo da Fenassojaf Ricardo Oliveira da Silva como presidente e o Oficial da SJPB Henrique Miranda de Assis como vice-presidente.A posse dos integrantes acontece em 1º de setembro.Para Ricardo Oliveira estar à frente da Assojaf/PB significa a manutenção de um trabalho de excelência promovido pela atual gestão em favor dos Oficiais federais da Paraíba. “Em conjunto com entidades nacionais como a Fenassojaf, conseguimos ampliar a nossa atuação em prol dos interesses do oficialato federal. Agradeço a todos os associados que estiveram na assembleia e aprovaram a nossa chapa para coordenar os trabalhos do próximo biênio, lembrando que o trabalho conjunto é o que fortalece a representatividade e os ganhos para os Oficiais”, enfatiza o presidente eleito.A partir de 1º de setembro, a diretoria da Associação será composta por:PRESIDENTE: Ricardo Oliveira da Silva – TRTVICE-PRESIDENTE: Henrique Miranda de Assis – JF1º SECRETÁRIO: Raiff Queiroz de Melo Pereira – TRT2º SECRETÁRIO: Cassiano Ribeiro Coutinho Neto - JF1º TESOUREIRA: Claudia Maria de Medeiros Travassos - JF2º TESOUREIRO: Francimar Soares Lavor – JFDIRETORA CULTURAL: Vanusa Vaniere Nunes Teixeira - TRTDIRETORA SOCIAL: Aline Lopes da Nobrega Cavalcanti – TRTDIRETOR JURÍDICO: Gabriel Arantes Correa Rigão - TRTCONSELHO FISCAL – MEMBROS TITULARES1º CONSELHEIRO: Francisco Antônio Leocádio - TRT2º CONSELHEIRO: Cássio Timothéo de Souza - JF3º CONSELHEIRO: Francisco Jose da Costa - TRTCONSELHO FISCAL – MEMBROS SUPLENTES1º CONSELHEIRO: Sergio Romero de Medeiros - TRT2º CONSELHEIRO: Thiago Augusto Ludgerio Borba - TRT3º CONSELHEIRO: Francisco Eldon Pinheiro de Oliveira – JFA Fenassojaf parabeniza a eleição da nova diretoria e reforça o compromisso de atuação conjunta em favor dos Oficiais de Justiça federais na Paraíba e em todo o Brasil.Fonte: Assojaf/PB
A vice-presidenta da Fenassojaf Mariana Liria e o diretor de Relações Internacionais Malone Cunha foram os responsáveis pelo painel “O Oficial de Justiça e a sua relevância mundial”, exibido na última quinta-feira (04) no Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça (ENOJUS) ocorrido no Rio de Janeiro/RJ.Durante a palestra, Malone, que também é diretor da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ), fez a apresentação da entidade que está presente em 96 países com mais de 100 entidades-membros.De acordo com o diretor, a UIHJ se relaciona com outras organizações internacionais. Na oportunidade, os Oficiais de Justiça presentes tiveram a oportunidade de conhecer o contexto em que o oficialato está inserido no plano internacional o que, na avaliação de Malone Cunha, eleva a autoestima dos presentes “que se sentiram pertencentes a uma categoria presente em mais de 100 países”.Na exibição, os dirigentes demonstraram a participação da União Internacional na América Latina, com destaque para o Seminário Internacional ocorrido no Brasil em 1997, bem como o Encontro Nacional de 2004 e o CONOJAF de 2010, além de encontros ocorridos na Argentina, Chile e Uruguai.Representantes da UIHJ também estiveram no Seminário Internacional da Fenassojaf, promovido em Brasília no ano de 2019, assim como no Congresso de Buenos Aires onde foi instituída a Declaração Sul-americana com as reivindicações dos Oficiais de Justiça e Notificadores da América Latina.Na fala, a vice-presidenta Mariana Liria destacou a atuação conjunta da Associação Nacional e União Internacional nas mobilizações ocorridas em março deste ano em Brasília durante a celebração do Dia Nacional do Oficial de Justiça, bem como o encontro ocorrido com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, que tratou sobre a realização do 25º Congresso Internacional, marcado para 2024 no Rio de Janeiro; e de demandas específicas do oficialato brasileiro como a recomposição da Indenização de Transporte, VPNI e GAE e o PL em tramitação no Senado Federal que trata sobre a Desjudicialização da Execução.Mariana enfatizou, ainda, a importância de os Oficiais de Justiça brasileiros estarem representados na UIHJ via Fenassojaf, como mais uma fundamental entidade de defesa dos interesses do oficialato.Os diretores da Associação finalizaram a apresentação com o convite para que os Oficiais estejam no 25º Congresso da UIHJ que acontece em 2024 no Rio de Janeiro.“Nossa avaliação é a de que os participantes do ENOJUS receberam muito bem todas as informações que foram compartilhadas e se sentiram integrantes dessa atuação pelo nosso segmento”, finaliza Mariana Liria.O 14º CONOJAF e 4º ENOJAP que acontecem a partir do dia 31 de agosto em Arraial D'Ajuda também teve espaço de divulgação no Encontro. Veja AQUIDa Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, convocou sessão administrativa virtual para esta quarta-feira (10) para análise, pelo colegiado, do projeto de orçamento para 2023 e de propostas de recomposição salarial para os servidores do Judiciário e magistrados.Segundo o STF, caberá ao colegiado decidir se encaminha ou não ao Congresso Nacional os projetos de recomposição salarial, que somente podem ser implementados caso haja aprovação dos parlamentares.A sessão administrativa virtual está marcada para às 8h15 e examinará o orçamento do STF para 2023, de R$ R$ 850 milhões. O valor inclui recomposição da inflação de 10,9% em relação ao orçamento de 2022.Na pauta, ainda, está a análise pelos ministros de duas propostas: uma de recomposição remuneratória de magistrados, e outra de recomposição para os servidores, ambas no percentual de 18%.Pelo texto, caso os ministros e o Congresso aprovem, os valores serão implementados em quatro parcelas sucessivas, não cumulativas, sendo a primeira em abril de 2023, a segunda em agosto do mesmo ano, a terceira em janeiro de 2024 e a última em julho de 2024.Caso a proposta seja enviada e o Congresso aprove, a recomposição deverá ser paga com valores remanejados do Orçamento do próprio Poder Judiciário, sem necessidade de repasses.Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo com o STF
A atuação da Fenassojaf, em conjunto com outras entidades nacionais e estaduais, garantiu a recomposição da Indenização de Transporte aos Oficiais da Justiça Federal.O processo interposto pela Associação Nacional junto ao Conselho da Justiça Federal (CJF) foi analisado em sessão virtual ocorrida entre a quarta (03) e sexta-feira (05).Durante o julgamento, a assessoria jurídica da Fenassojaf realizou a sustentação oral e reafirmou a necessidade urgente da majoração ao oficialato da Justiça Federal que arca com os altos custos dos combustíveis e a manutenção dos veículos próprios em favor do Estado.O CJF aprovou a concessão do reajuste da IT dos atuais R$ 1.479,47 para R$ 2.075,88 com efeitos financeiros a partir de 1º de agosto. Leia AQUI o Acórdão sobre a decisãoNa avaliação do diretor jurídico Fábio da Maia, essa é uma relevante conquista para os Oficiais da Justiça Federal, "embora ainda insuficiente, se compararmos ao reajuste concedidos aos(as) Oficiais(las) do STF. É relevante porque a categoria e a Fenassojaf conseguiram, depois de muitos anos, movimentar a máquina pesada do CJF e nos foi concedido um acréscimo de quase R$ 600,00 à Indenização de Transporte. Mas temos que nos manter, ainda, atuantes e mobilizados, pois sabemos que temos direito a uma recomposição maior. Agora vamos ouvir as bases, através das associações e elaborar estratégias para, logo, pleitearmos a recomposição integral com reajustes periódicos e automáticos. Agradeço o empenho da categoria, mas a luta vai continuar”, afirma.O presidente João Paulo Zambom reafirma a vitória para o oficialato e enfatiza que o trabalho conjunto deve ser mantido para que um valor adequado seja pago pela indenização. “Este reajuste demonstrou a necessidade de caminharmos juntos. Temos plena consciência que o valor ainda não é suficiente e está longe de ser o ideal. O trabalho continuará. Agradecemos todas as entidades e associações regionais que se dedicaram e se mobilizaram junto com a Fenassojaf nessa luta: foram muitas reuniões com conselheiros, equipe técnica, grupos de trabalho. Agradecemos também aos Oficiais que enviaram mensagem aos conselheiros do CJF. Cada um ajudou conforme sua disponibilidade. Só o trabalho conjunto é capaz de obter vitórias”. A Fenassojaf está atenta à divulgação da pauta do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Conforme divulgado anteriormente, a sessão deste mês de agosto está convocada para o dia 26, quando o pedido de reajuste da IT pode ser analisado.A Associação reforça o chamado para que as entidades regionais enviem representantes para uma forte mobilização e aprovação da recomposição também para os Oficiais da Justiça do Trabalho.“Seguimos com a atuação para um reajuste justo para todos os Oficiais de Justiça”, finaliza Fábio da Maia.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A presidente da Assojaf-BA Cátia Soares e a diretora Vera Barros se reuniram, nesta sexta-feira (05), com o juiz diretor do Foro da Seção Judiciária da Bahia, Dr. Durval Carneiro Neto. O objetivo foi divulgar a realização do 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e 4º Encontro dos Oficiais Aposentados (ENOJAP) que acontecem a partir do próximo dia 31 de agosto em Arraial D’Ajuda, Porto Seguro.Na oportunidade, as dirigentes efetuaram a entrega do convite do evento ao magistrado e enfatizaram a relevância dos debates e troca de experiências proporcionados aos Oficiais de Justiça federais de todo o Brasil.Com o tema e-xecutar: A força e efetividade das novas tecnologias para o Oficial de Justiça Federal, o evento dos Oficiais de Justiça acontecerá de forma presencial no Eco Resort Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro/BA.O CONOJAF contará com painéis compostos por Oficiais de Justiça de diversas regiões do Brasil e do exterior, em um debate sobre os Novos Rumos Tecnológicos, Ser ou Não ser Mediador e A Carreira que temos e a que queremos. Acesse AQUI a programação completa do 14º CONOJAFPara o ENOJAP, a programação inclui palestras e atividades de interesse do segmento, além dos quadros “Talentos Oficiais” e “Longa Manus” em valorização ao trabalho e habilidades dos Oficiais aposentados. CLIQUE AQUI e confira a programação do 4º ENOJAPNa sexta-feira, a Assojaf/BA aproveitou a ocasião para tratar de temas específicos do oficialato da Bahia, entre eles, a implementação da Justiça 4.0 e a defasagem no quadro de Oficiais de Justiça. “Nós sinalizamos a preocupação da associação quanto aos temas que envolvem o oficialato, diante de tantos ataques e falta de pessoal e melhores condições de trabalho”.O diretor do Foro disse ter conhecimento e se mostrou sensível aos fatos que envolvem toda a categoria e foram abordados no encontro. Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com a Assojaf/BAFoto: Assojaf/BA
Um abaixo-assinado eletrônico lançado no portal Petição Pública requer a imediata reintegração da Oficiala de Justiça Beatriz Massariol ao cargo.Conforme divulgado pela Fenassojaf, a servidora da Justiça Federal de São Paulo e sindicalista foi demitida através de uma decisão unilateral da presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora Marisa Santos.A decisão foi publicada em 18 de julho e ignora as condições de saúde da Oficiala de Justiça que, segundo informações, estão relacionadas à gestão e ao trabalho na Central de Mandados Unificada (Ceuni).A demissão contrariou ainda, o parecer da comissão processante, que entendeu não haver ato grave e não indicou o desligamento de Beatriz Massariol. Na reivindicação online, os assinantes manifestam ser favoráveis à reintegração da Oficiala e revisão da decisão da presidente do TRF-3. De acordo com o texto, os problemas de saúde enfrentados por Beatriz não podem ser ignorados neste processo e a Administração do Tribunal deveria ter postura de acolhimento, já que em muitos casos o adoecimento tem relação com o trabalho, sendo mais adequado que o Tribunal proporcione aos servidores a oportunidade de se recuperarem, ao invés de impor punição. “Pela reintegração da Beatriz Massariol, já!”, finaliza a manifestação.A Fenassojaf se juntou às demais entidades representativas de todo o país e manifestou indignação e repúdio pela demissão da servidora, bem como divulgou a irrestrita solidariedade à servidora Beatriz Massariol.A petição eletrônica pela reintegração da Oficiala de Justiça pode ser assinada AQUI.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A realização do 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e do 4º Encontro dos Oficiais Aposentados (ENOJAP) foi divulgada no encerramento do VI Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça (ENOJUS), nesta sexta-feira (05), no Rio de Janeiro (RJ).Na oportunidade, o presidente da Fenassojaf João Paulo Zambom falou sobre o maior evento do oficialato federal brasileiro que, neste ano, acontece em parceria com a Assojaf-BA e de forma presencial após os dois últimos anos de pandemia da Covid-19.Para Zambom, esse será um momento de reencontros, troca de informações e experiências, diante das diversas ameaças sofridas pelos Oficiais de Justiça e pelo serviço público em geral.Com o tema e-xecutar: A força e efetividade das novas tecnologias para o Oficial de Justiça Federal, o evento dos Oficiais de Justiça acontecerá de forma presencial no Eco Resort Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro/BA.O CONOJAF contará com painéis compostos por Oficiais de Justiça de diversas regiões do Brasil e do exterior, em um debate sobre os Novos Rumos Tecnológicos, Ser ou Não ser Mediador e A Carreira que temos e a que queremos. Acesse AQUI a programação completa do 14º CONOJAFPara o ENOJAP, a programação inclui palestras e atividades de interesse do segmento, além dos quadros “Talentos Oficiais” e “Longa Manus” em valorização ao trabalho e habilidades dos Oficiais aposentados. CLIQUE AQUI e confira a programação do 4º ENOJAPDurante a divulgação desta sexta-feira no Rio de Janeiro, o presidente da Fenassojaf exibiu um vídeo inédito, produzido exclusivamente para o evento.Assista AQUI e compartilhe!Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
O ex-presidente da Fenassojaf e Oficial de Justiça do TRT da 4ª Região (RS) Marcelo Ortiz será um dos facilitadores do 14º CONOJAF na Bahia e, junto com outros convidados, conduzirá o painel Carreira que temos e a que queremos, programado para às 10:30h do dia 1º de setembro.De acordo com Ortiz, será uma honra participar deste primeiro evento presencial após a pandemia da Covid-19. “Será uma oportunidade para podermos confraternizar e aprender com os demais colegas. É muito importante a participação de todos”.Clique Aqui para assistir o vídeo do ex-presidente Marcelo OrtizO 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais acontece entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, no Eco Resort Arraial D’Ajuda em Porto Seguro (BA). Outros ex-dirigentes da Associação Nacional como o Oficial Neemias Ramos Freire e a Oficiala Vera Pinheiro também integram o rol de debatedores dos três dias de CONOJAF e ENOJAP. As inscrições estão abertas! Mais informações e inscrições podem ser obtidas em www.conojaf2022.com.br.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf, representada pelo presidente João Paulo Zambom e pelos diretores Mariana Liria e Malone Cunha, participa, nesta quinta (04) e sexta-feira (05), do VI Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (ENOJUS).Promovido pela Afojebra, em parceria com o Sindojus/AOJA/RJ, o evento acontece no Hotel Mercure da Praia da Tijuca, no Rio de Janeiro, e tem o objetivo de debater o futuro da profissão.Além da Fenassojaf, representantes das associações regionais como Assojaf-15, Assojaf-RS e Aojus acompanham os debates ao longo desses dois dias de ENOJUS.Na abertura do Encontro, o presidente da Associação Nacional João Paulo Zambom chamou a atenção para o momento vivenciado pelo oficialato e pelo serviço público em geral com a tramitação de projetos de lei junto ao Congresso Nacional que retiram funções e privatizam o Poder Judiciário.“Graças à união das entidades e à união dos Oficiais de Justiça, dos servidores públicos e também de parlamentares que apoiam o serviço público, nós conseguimos barrar alguns projetos no Congresso. No entanto, nós sabemos que o poderio econômico de quem está por trás dessas propostas é muito forte. Nós só conseguiremos avançar em nossas pautas no Congresso e também nos tribunais se realmente continuarmos unidos, as entidades dos Oficiais de Justiça e dos servidores. Por isso a importância de estaremos reunidos em eventos como esse”.O diretor de Relações Internacionais da Fenassojaf e da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ) Malone Cunha agradeceu a receptividade do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, integrante da mesa de abertura do ENOJUS, quando, no mês de março, o magistrado recebeu as entidades para uma conversa sobre a realização do 25º Congresso Internacional da UIHJ, marcado para ocorrer em 2024 na capital fluminense.Malone ainda destacou que esse é o primeiro evento da Afojebra com a participação da União Internacional e reforçou a importância dos laços entre as entidades, “pois, o que acontece no Brasil em relação ao nosso cargo é muito importante para a União Internacional”. O dirigente ainda destacou a atuação da UIHJ contra o PL da Desjudicialização da Execução e chamou a atenção para o assunto “que merece todo o cuidado e tenho certeza que será muito debatido aqui”.Além dos diretores da Fenassojaf, compuseram a mesa de abertura do Encontro Nacional o Corregedor do TJRJ, Desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; o presidente da Afojebra, Edvaldo Lima; a presidente do Sindojus/AOJA/RJ Claudete Pêssoa e o vice-presidente da Fesojus Eleandro Alves Almeida.PROGRAMAÇÃOA Fenassojaf integra a programação do VI Encontro Nacional. Às 17 horas desta quinta-feira (04), a vice-presidenta Mariana Liria e o diretor Malone Cunha serão os painelistas do tema “O Oficial de Justiça e a sua relevância mundial (UIHJ – União Internacional dos Oficiais de Justiça)”.O deputado federal Ricado Silva (PSD/SP) é outro palestrante do evento e abordará as atualizações legislativas do profissional Oficial de Justiça. Outros temas como porte de arma e defesa pessoal, o futuro profissional da categoria e os riscos da função também fazem parte dos temas agendados. Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
A Fenassojaf realizou, na segunda-feira (1º), reunião virtual extraordinária do Conselho de Representantes. Entre os itens analisados, os dirigentes das associações regionais fizeram uma análise das atividades desenvolvidas no Congresso Nacional contra os projetos de lei que tratam da desjudicialização e privatizam o Poder Judiciário.O presidente João Paulo Zambom falou sobre o PL 1706/2021, que atribui aos tabeliães a comunicação dos atos processuais, para o qual foi apresentado recurso de autoria do Deputado Ricardo Silva: conseguimos, com folga, as assinaturas para viabilizar o recurso.Falou também sobre o trabalho desempenhado junto aos senadores na semana do dia 11 de julho, quando foi possível o adiamento da análise do PL 6204 para depois do recesso parlamentar.Para Zambom, a atuação dos Oficiais de Justiça de todo o Brasil foi fundamental para essa conquista. Além disso, o presidente da Fenassojaf chamou a atenção para a importância da representatividade do oficialato nas mobilizações convocadas para os dias 2 e 3 de agosto no Apagão do Judiciário, quando novos atos estão sendo realizados contra a desjudicialização da execução.Os participantes trataram sobre PL 9609/2018, que atribui novas funções aos Oficiais de Justiça, e esteve em pauta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. De autoria do deputado Efraim Filho (DEM/PB), a matéria altera o Código de Processo Civil (CPC) de 2015 e o Código de Processo Penal, além da Lei Maria da Penha, para estabelecer as atribuições aos Oficiais. Entre as novas funções, o texto inclui a mediação e conciliação; e a atuação como juiz leigo, quando autorizado pelo juiz, “desde que atendidos os requisitos para a função”.O presidente da Fenassojaf enfatizou que a matéria altera o cargo, chamando as associações a debaterem o tema em suas bases.Ainda sobre os projetos de lei que afetam diretamente os Oficiais de Justiça, dirigentes da Associação Nacional reafirmaram a necessidade da presença dos Oficiais de Justiça em Brasília para o acompanhamento e atuação contra a privatização do Judiciário e em favor da valorização do serviço público em benefício do cidadão.“Devemos manter contato com os parlamentares, principalmente agora no período pré-eleitoral, e não somente quando precisamos deles. Esta proximidade é muito importante”, destacou Zambom.Outro tema abordado com os participantes foi o reajuste da Indenização de Transporte. O diretor jurídico Fábio da Maia fez um breve histórico das últimas ações promovidas pela Associação Nacional junto aos conselheiros do CSJT e CJF para a conquista da majoração e lembrou que a matéria é item de pauta do Conselho da Justiça Federal em sessão virtual marcada para ocorrer entre esta quarta (03) e sexta-feira (05).Sobre esse item, o diretor da Aojustra e coordenador da Fenajufe Thiago Duarte falou sobre o trabalho conjunto desempenhado pela Fenassojaf e Fenajufe para a conquista do reajuste.CONOJAFO 14º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e o 4º Encontro dos Oficiais Aposentados (ENOJAP) também esteve em pauta na reunião da segunda-feira. O presidente João Paulo Zambom esclareceu sobre a realização do maior evento do oficialato federal, que acontece entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, e conclamou as associações regionais a intensificarem a divulgação do CONOJAF em suas páginas e redes sociais.João Paulo Zambom também reforçou a convocatória para que as entidades promovam assembleias para a escolha dos delegados que estarão em Arraial D’Ajuda (BA) para a Assembleia Geral Ordinária de 2 de setembro. Leia AQUI a Convocatória“Esse será o nosso primeiro Congresso presencial após dois anos de pandemia, um momento de debates sobre o nosso cargo e também de reencontro. Por isso, contamos com a presença de todos para esse grande evento”, disse.FINANCEIROOs últimos itens analisados pelos participantes foram o reajuste da mensalidade das associações junto à Fenassojaf e a apresentação do parecer do Conselho Fiscal sobre as contas relativas ao período de agosto a dezembro de 2021 e de janeiro a maio de 2022.Os dirigentes aprovaram a proposta de reajuste da mensalidade apresentada pela Assojaf-RJ, a partir de janeiro do próximo ano e aprovaram as contas da Fenassojaf.Da Fenassojaf, Caroline P. ColomboFoto Ilustrativa
O assédio contra servidores públicos é usado hoje como método de governo e instrumento de poder, com base na violência institucional entre subordinados e órgãos hierárquicos. A avaliação foi feita nesta terça-feira (02) por participantes de audiência que discutiu os impactos do assédio institucional no serviço público. O debate foi promovido pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, por iniciativa do senador Fabiano Contarato (PT/ES).O senador condenou todas as formas de assédio e disse que a prática prejudica os servidores e a própria democracia. Contarato ressaltou ainda que há servidores da área de segurança pública que sofrem por cumprirem legalmente as atribuições estabelecidas na Constituição, em defesa da democracia e dos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade para preservação das instituições.A senadora Zenaide Maia (Pros/RN) avaliou que o assédio institucional acentuou-se nos últimos três anos, com a perseguição a servidores de diversos setores. Para o senador Jean Paul Prates (PT/RN), a destruição do Estado faz parte de uma estratégia deliberada que tem a ver com ideologia.'Obedecer cegamente'Presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), Pedro Pontual disse que o recrutamento de pessoas em postos de gestão está absolutamente incorreto: "deixou de ser a boa gestão o critério e voltou de novo a obedecer cegamente".De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Celso Cardoso Júnior, desde o governo Michel Temer há uma mudança de clima organizacional na maior parte das organizações públicas, sobretudo no âmbito federal.“O assédio sempre existiu, tanto no setor público como privado, de onde provém. Não é exclusividade do período recente. Porém, o que começamos a verificar no governo Temer, com maior profusão no governo Bolsonaro, foi um aumento estrondoso de casos. Não era mais uma relação pretérita individualizada entre pessoas envolvidas, passou a ser mediada pela organização ou pelo processo institucional”, afirmou.Presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques disse que o período atual é o mais prejudicial para as instituições públicas nos últimos 30 anos. De acordo com ele, o fórum tem documentação farta sobre casos de assédio.“Desde a redemocratização, não me ocorre tempo mais nefasto para as instituições, carreiras e órgãos públicos. Não foram casos isolados. São mais de 1,3 mil casos documentados de assédio moral e institucional no serviço público. Isso está em um contexto que está documentado. São 850 páginas registrando tudo isso, mais uma documentação de caso a caso”, disse.Para a vice-presidente nacional da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, Thaisse Craveiro, a prática de assédio institucional é “grave e generalizada”. “As ações orquestradas relacionadas ao assédio institucional se manifestam claramente por meio de avaliações de desempenho sem critério. A instrução de processos disciplinares tem hoje verdadeira subversão para perseguir agentes públicos, o que tem impedido a independência e a imparcialidade do agente público no exercício de suas funções. São exonerações de cargos em comissão, remoção imotivada, sindicâncias imotivadas que se arrastam por anos”, afirmou.Fonte: Agência Senado, editado por Caroline P. ColomboFoto: Senado Federal
A representante da Assojaf/PAAP Alicia Hosana Martins participou, na sexta-feira (29), de uma reunião com a diretora do Foro da Seção Judiciária do PA, juíza Alcioni Escobar da Costa Alvim, onde foram abordados diversos temas relacionados aos Oficiais de Justiça.Além da Associação, representantes do Sindjuf/PA-AP e da Seção de Apoio à Magistratura (SEMAG) também estiveram no encontro.Temas como a saúde ocupacional e o espaço utilizado pela Central de Mandados foram abordados pela Oficiala Alicia. Segundo a servidora, atualmente são 21 Oficiais na Justiça Federal do Pará e entre o segmento há muitas doenças ocupacionais. Os trabalhadores apresentam-se com problemas psicológicos e ósseos, ocasionados pelo excesso de trabalho e pela falta de um ambiente mais ergonômico. O adoecimento dos servidores é a razão principal dos pedidos de afastamento, que acaba suprimindo a mão de obra e contribuindo para a sobrecarga de trabalho na função.“Hoje apenas 14 oficiais ficam de plantão e destes, três tem problemas sérios de saúde, que faz com que eles saiam muitas vezes de licença médica, fazendo com que os Oficiais de Justiça que permanecem no trabalho, participem de diversos plantões e que fiquem a todo momento de sobreaviso”, disse.A representante da Assojaf/PAAP também relatou as dificuldades estruturais da Central de Mandados Judiciais (CEMAN), principalmente em relação ao mobiliário. Os servidores sentem falta de mobiliários que sejam mais ergonômicos e adequados às suas necessidades individuais, tais como mesas, gaveteiros e armários. “Os Oficiais de Justiça sentem falta de ter um espaço para guardar os mandados, por exemplo”.Alicia lembrou que, com a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, três Oficiais foram enviados para a nova Corte, sendo necessário a criação de mais cargos de Oficiais de Justiça para o TRF-1. No estado do Pará, a Justiça Federal conta com 12 Varas, sendo que apenas oito possuem Oficiais de Justiça. “O envio dos três colegas para o TRF-6 trouxe um déficit ainda maior para o cumprimento de mandados que já se encontra defasado pela ausência de concurso público para novas nomeações. Os Oficiais de Justiça se encontram sobrecarregados pela ausência da completude do cargo”, completa.Profissão de riscoDurante a reunião com a juíza diretora, a representante da Assojaf também abordou o risco sofrido pelos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados. Alicia Martins lembrou que, atualmente, algumas diligências poderiam ser feitas remotamente, mas, por decisão do magistrado responsável, o servidor precisa cumprir o mandado presencialmente. “Nós falamos com a juíza sobre essa exposição desnecessária ao risco, pois o Oficial pode cumprir alguns mandados remotamente. A determinação do mandado presencial coloca o Oficial em um risco desnecessário, sem qualquer necessidade prática real”.Reajuste da ITOutro tema abordado pela Associação e sindicato foi o reajuste da Indenização de Transporte. Os representantes solicitaram o apoio da magistrada na concessão do reajuste e falaram sobre a defasagem do valor pago atualmente. Os servidores lembraram dos altos custos com combustíveis e a manutenção dos veículos próprios para as diligências. “O TRF-1 fixa até 100 quilômetros de abrangência do cumprimento de mandados, o que onera ainda mais o Oficial de Justiça”.Alicia requereu, ainda, que o Tribunal disponibilize viaturas próprias para as diligências realizadas principalmente no interior do estado, onde as estradas são intransitáveis com os veículos próprios. “Principalmente em épocas de chuvas, as estradas do interior ficam muito ruins”, frisou.Após ouvir atentamente as demandas apresentadas, a Juíza Alcioni Alvim apresentou algumas possíveis soluções para questões pontuais. A magistrada disse que será possível realocar mobiliários adequados, segundo a necessidade dos oficiais de justiça, para a CEMAN. Ela também se prontificou a recomendar aos juízes de plantão a otimização do trabalho, preferencialmente, através do sistema eletrônico, evitando assim a exposição dos Oficiais ao risco. A magistrada também se comprometeu a realizar uma campanha de esclarecimento aos juízes quanto a utilização do sistema eletrônico.Dra. Alcioni informou que os números telefônicos particulares dos Oficiais de Justiça não serão mais disponibilizados, como é feito atualmente, na divulgação dos plantonistas, mas que os contatos constarão apenas nos processos para consulta interna.A Juíza também informou que já houve uma reunião com a gestão da Central de Mandados, onde se estabeleceu algumas propostas para solucionar as divisões do trabalho.O diretor de Administração da SJPA José Luiz Rodrigues acompanhou a reunião e explicou que novos veículos para as subseções de Marabá e Itaituba estão sendo providenciados. No entanto para Itaituba, cuja situação é mais grave a licitação já está aprovada.Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com informações e foto do Sindjuf/PA-AP