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OFICIAL DE JUSTIÇA É ASSALTADA A MÃO ARMADA EM GOIÂNIA

OFICIAL DE JUSTIÇA É ASSALTADA A MÃO ARMADA EM GOIÂNIA

Na tarde de domingo (23), a Oficial de Justiça Sileide Simões Silva, lotada em Goiânia, foi vítima de assalto no exercício de suas funções. A servidora, comprometida com suas demandas, empenhou-se em seu horário de descanso a cumprir um mandado de intimação de testemunha, uma vez que não havia encontrado o intimado nas outras duas vezes que tentou cumprir a ordem judicial.

No bairro Cidade Jardim, a Oficial encontrava-se na porta da residência do intimado, esperando para ser atendida, quando dois indivíduos aproximaram-se e, de forma extremamente violenta, deram voz de assalto. Enquanto um dos marginais esbravejava palavras do mais baixo calão e exigia que Sileide entregasse a chave do carro, o outro sacou uma arma da cintura e encostou no abdômen da vítima, que em um estado de extrema vulnerabilidade, não teve como se defender.

Além do automóvel, os criminosos levaram também a bolsa com todos os pertences de Sileide, além do telefone celular e demais objetos pessoais.

A Oficial de Justiça, que relatou aos prantos o momento de terror vivido enquanto cumpria o seu ofício, mencionou que esta é a segunda vez em menos de seis meses que foi exposta à extrema falta de segurança na profissão. No dia 22 de novembro do ano passado, durante o cumprimento de uma ordem judicial no setor Sudoeste, em Goiânia, a profissional também foi assaltada. Na ocasião, os bandidos levaram o mesmo veículo, encontrado uma hora após o crime.

Dias após o delito, Sileide Simões Silva precisou de atendimento psicológico devido a crises de pânico. “Eu tenho medo de qualquer pessoa que passe perto de mim, enfrento um sentimento de vulnerabilidade, insegurança e impotência. Fui encaminhada para um tratamento psiquiátrico”, relatou.

As diretorias da Fenassojaf e da Assojaf/GO prestam solidariedade à Oficial de Justiça. As entidades continuarão a trabalhar para que medidas de proteção sejam adotadas pelo Poder Judiciário, de modo a estabelecer protocolos que ofereçam segurança aos Oficiais de Justiça no exercício da atividade.

Fonte: Assojaf/GO