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FENASSOJAF ACOMPANHA SESSÃO NESTA TERÇA EM PORTO VELHO SOBRE PL QUE ESVAZIA FUNÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

FENASSOJAF ACOMPANHA SESSÃO NESTA TERÇA EM PORTO VELHO SOBRE PL QUE ESVAZIA FUNÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

O diretor da Fenassojaf Malone Cunha e a coordenadora da região Norte Elivanda Costa Pinheiro Carmo estarão em Porto Velho (RO) nesta terça-feira (27) para a reunião da Assembleia Legislativa daquele estado que irá tratar sobre o Projeto de Lei Complementar nº 83/2020, que altera o Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia (Coje) para delegar aos serviços notoriais e de registro a prática de atos de comunicação judiciais simples como citação e intimação, busca e apreensão, avaliação e remoção de bens, prisão civil, condução coercitiva, dentre outros.

A Fenassojaf foi convidada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação da ALE/RO, deputado Adelino Follador, para estar na sessão. Veja AQUI o convite

Desde a apresentação da proposta feita pela Administração do TJRO, a Federação Nacional das Associações dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais acompanha o caso e manifesta apoio aos Oficiais de Rondônia. No último dia 15 de outubro, o diretor Malone Cunha participou de uma reunião com os Oficiais de Justiça do TJRO onde reafirmou o apoio ao segmento e destacou que não há, em qualquer parte do mundo, situações em que servidores de cartórios executem o cumprimento de citações e intimações.  

De acordo com o dirigente, não existem dúvidas que essa peça legislativa é arriscada para a segurança jurídica de todo o Estado de Rondônia, “pois ao descartar o Oficial de Justiça, e atribuir aos cartórios sua função de comunicação de atos, está se inovando com medida jamais experimentada não só no Brasil como no mundo”, afirma Malone.

O caso do Tribunal de Justiça estadual também foi comentado pelo presidente Neemias Ramos Freire em entrevista concedida ao canal Papo de Oficial. O presidente da Fenassojaf chamou a atenção para o projeto de lei que tramita no Congresso e propõe a desjudicialização da execução e enfatizou que “a execução no Brasil é tarefa pública, é tarefa do Poder Judiciário. Não existe, em nenhum país, em que ela seja delegada a cartórios. Nós combatemos o projeto de lei da senadora porque entendemos que esse modelo está equivocado”. Assista o vídeo

A reunião na CCJR da Assembleia Legislativa de Rondônia acontece às 10 horas desta terça-feira.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo