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DEMISSÕES DE SERVIDORES DURANTE LICENÇA MÉDICA PROVOCAM REAÇÕES DE SINDICATOS DO JUDICIÁRIO FEDERAL

DEMISSÕES DE SERVIDORES DURANTE LICENÇA MÉDICA PROVOCAM REAÇÕES DE SINDICATOS DO JUDICIÁRIO FEDERAL

As demissões de servidores durante licença médica provocaram reações de sindicatos do Judiciário Federal. Até o momento, a Fenassojaf teve o conhecimento de dois casos, um deles com a filha de uma Oficiala de Justiça aposentada de Pernambuco.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Pernambuco (Sintrajuf/PE), a servidora do Ministério Público (MPPE), Sayonara Freire de Andrade, foi demitida em outubro de 2017 com a alegação de abandono do cargo. Em uma Nota de Apoio, o sindicato explica que “após denunciar em 2011 a humilhação sofrida no ambiente de trabalho, passou a ser vítima de profunda e intensa perseguição, tendo chegado a responder a diversos processos - hoje totalizando oito (08), dentre eles, crimes, cíveis e administrativos”.

Na publicação, a direção do Sintrajuf/PE ratifica todo o apoio e solidariedade a Sayonara Freire de Andrade “no intuito de ver cessada tão grave perseguição a que a mesma vem sendo submetida, bem como sua imediata reintegração ao trabalho, como forma de restabelecer o direito legitimamente constituído por concurso público ao qual a manutenção da perda do cargo nessas circunstâncias demonstra um frontal ataque, assim como o respeito à dignidade da pessoa humana e aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública”, finaliza.    

Clique Aqui para ler a Nota de Apoio do Sintrajuf/PE

Rio de Janeiro

Outro caso de demissão de servidor em licença médica ocorreu no TRT do Rio de Janeiro. De acordo com o Sisejufe, a demissão do servidor José Esteves foi feita de forma arbitrária pelo presidente do tribunal, desembargador Fernando Antônio Zorzenon.

Nesta quarta-feira (06), o sindicato realizou um Ato que reuniu mais de 100 servidores do Tribunal e de outras Justiças Federais, quando foi lançada a campanha pela reintegração do servidor sob o mote “Somos todos José Esteves”. 

Os manifestantes cobraram da Presidência do TRT-1 que o caso seja remetido para análise do Órgão Especial, tendo em vista que o desembargador desconsiderou um parecer da Comissão de Sindicância a que Esteves foi submetido. O resultado foi pelo arquivamento do processo e pelo seu encaminhamento para perícia e tratamento médico, devido ao quadro de saúde em que se encontra.

Veja mais informações sobre o caso AQUI.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo