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ABERTURA DO 25º CONGRESSO INTERNACIONAL RECONHECE O OFICIAL DE JUSTIÇA COMO AGENTE DE CONFIANÇA E DESTACA NECESSIDADE DE SEGURANÇA PARA O SEGMENTO

ABERTURA DO 25º CONGRESSO INTERNACIONAL RECONHECE O OFICIAL DE JUSTIÇA COMO AGENTE DE CONFIANÇA E DESTACA NECESSIDADE DE SEGURANÇA PARA O SEGMENTO

A Fenassojaf e a UIHJ deram início, na manhã desta quarta-feira (08), ao 25º Congresso Internacional dos Oficiais de Justiça. O maior evento mundial do segmento reúne mais de 50 países no Fairmont Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ).

Na abertura, o presidente da União Internacional Marc Schmitz chamou a atenção para o tema do Congresso “Oficial de Justiça: Agente de Confiança” destacando que os Oficiais de Justiça operam de forma independente das partes envolvidas nos processos judiciais, “o que evita conflito de interesses”, disse.

Schmitz afirmou que o Oficial é o único profissional que possui padrões éticos e técnicos que o colocam como agentes de confiança essenciais para a Justiça.

“A confiança deve ser recíproca, sendo que o Estado necessita garantir a segurança desses profissionais, por meio do devido apoio. Sem medo de influências externas. Os Agentes de Confiança são elementos essenciais para o Estado de Direito”, finalizou.

Em seguida, a presidenta da Fenassojaf Mariana Liria enfatizou a responsabilidade da Associação Nacional na realização do Congresso Internacional. A dirigente agradeceu a presença de todas e todos e destacou que a maior atuação das entidades representativas brasileiras, neste momento, é o reconhecimento do risco da atividade através do PL 4015/2023.

Mariana também destacou o trabalho conjunto das entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus/BR, em prol das demandas dos Oficiais de Justiça federais e estaduais de todo o país.

Por fim, deu as boas-vindas aos participantes brasileiros e estrangeiros, desejando sucesso nos debates científicos e institucionais que ocorrerão ao longo dos próximos três dias. “O Rio de Janeiro recebe todos vocês de braços abertos”, encerrou.

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Além dos presidentes das entidades organizadoras, a mesa de abertura foi composta pelo Procurador Geral do Rio de Janeiro, Daniel Bucar, que falou sobre a troca de experiências possibilitada em congressos, “com o objetivo de uma Justiça mais justa e acessível para todos”. Bucar reafirmou a parceria da Procuradoria do Rio de Janeiro com o sistema judiciário, “e os Oficiais de Justiça são braço direito para isso”.

O Desembargador Ricardo Cardoso, presidente do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) destacou a satisfação em comparecer no primeiro evento internacional realizado pela UIHJ em terras latino-americanas.

Dr. Ricardo lembrou que cada país têm características próprias para a função de Oficial de Justiça e, “no Brasil, o Oficial de Justiça possui um papel de extrema relevância, sendo o longa manus do magistrado. É ele quem executa as ordens judiciais, quem vai dar efetividade às decisões quando não cumpridas, ele quem dá o chamamento ao processo judicial”.

O presidente do TJRJ também falou sobre a transformação da carreira, que tem que se adaptar ao mundo moderno, ao mundo digital, à nova fase que estamos vivendo mundialmente. Esperança sobre a elaboração de um documento para inovação para uma Justiça célere e eficiente, com respostas rápidas para a sociedade.

O último a falar foi o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, que justificou a ausência de outras autoridades governamentais diante do estado de calamidade pública que assola o estado do Rio Grande do Sul.

Ex-Oficial de Justiça do TJSP, França lembrou da sua atuação como servidor nas ruas e explicou que a função foi essencial para a vitória obtida na vida política. Márcio França enalteceu a importância da atualização sobre o cargo, além da necessidade de qualificação para o Oficial de Justiça no cumprimento de mandados nas ruas.

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Do Rio de Janeiro, Caroline P. Colombo